Cassol pede à PF, PM e Civil proteção ao bispo de Ji-Paraná

Da Redação

19 de Setembro de 2007 às 15:56

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Cassol pede à PF, PM e Civil proteção ao bispo de Ji-Paraná

Foto: Divulgação

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*Como o bispo de Ji-Paraná, dom Antonio Possamai declarou-se em risco de morte, o governador Ivo Cassol determinou ontem a criação de um aparato de segurança para cuidar da vida do religioso. Em correspondência enviada à Polícia Federal e através de determinação dada aos órgãos estaduais de segurança, Cassol pediu garantias de vida ao bispo, que tem denunciado ameaças de morte que teria sofrido. *O governador rondoniense disse que a medida é preventiva, uma vez que o processo eleitoral no estado está recrudescendo e, em função até de ocorrências passadas de violência – que se registraram em Rondônia e também no Acre, como a população ainda recorda – quer que o bispo de Ji-Paraná tenha toda a tranqüilidade possível. *O episódio que envolveu protestos do governador contra um cartaz divulgado pela Diocese de Ji-Paraná – onde sua foto foi colocada junto com outros políticos – quando Cassol recorreu à Justiça e teve ganho de causa, não pode ultrapassar, segundo o próprio governador, as raias da divergência política. *“Tenho o maior respeito pelo bispo de Ji-Paraná e por sua comunidade. O que fiz, em nível de Justiça, foi para defender minha honra como cidadão e homem público. Mas como o caso extrapolou a questão política, com denúncias descabidas e suspeitas absurdas contra mim, decidi pedir aos órgãos responsáveis toda a segurança necessária ao bispo. Tenho certeza que a própria Polícia Federal vai colaborar com essa iniciativa”, disse Cassol. *O governador destacou que continua divergindo da posição de dom Antonio Possamai, em relação aos cartazes acusatórios, mas fez questão de ressaltar que, “num processo democrático, qualquer cidadão – e principalmente um religioso como dom Antonio, que tem liderança entre seus seguidores – têm o direito de se posicionar e apoiar quem quer que seja. Isso é democrático e incontestável”. *O governador afirmou que “não posso admitir que pessoas desonestas, políticos derrotados em desespero, criem denúncias absurdas, tentando colocar meu nome como o de quem ousaria ameaçar uma autoridade religiosa do porte de dom Antonio. Essas conversas, infelizmente, fazem parte do submundo de uma campanha política, que deveria ser de alto nível, de debates de idéias e propostas”. *Cassol refere-se, inclusive, ao fato de pessoas ligadas a candidatos opositores a ele terem sido presos recentemente, distribuindo cartazes como se quem o estivesse fazendo fosse a Diocese de Ji-Paraná. “Devem ser os mesmos que ameaçam a vida do bispo, deixando ilações de que esse ato sórdido poderia ter ligação comigo. Por tudo isso, estou tomando as medidas cabíveis para que o bispo de Ji-Paraná tenha toda a segurança e sua vida seja cuidada e preservada”.

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