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Incra apresenta relatório para regularizar área ocupada por Quilombolas
Incra, Ibama, Sedam e Unir apresentarão Relatório Técnico das Comunidades Quilombolas de Rondônia... Leia mais
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Foto: Divulgação
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Incra apresenta relatório para regularizar área ocupada por Quilombolas
*Representantes do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) de Rondônia estarão reunidos nesta sexta-feira(19) com técnicos do Ibama, Sedam e Unir para apresentação do Relatório Técnico das Comunidades Quilombolas de Rondônia - ?Santo Antônio? e ?Pedras Negras?. O objetivo é a aprovação do relatório e a definição da proposta para Regularização Fundiária da área ocupada pelas duas comunidades quilombolas do município de São Francisco do Guaporé, em Rondônia.
*O relatório é resultado de uma expedição realizada no mês de junho por uma equipe multidisciplinar coordenada pelo Incra/RO, em que foram realizados levantamentos preliminares das duas comunidades quilombolas rondonienses. O levantamento incluiu informações cartográficas, fundiárias, ecológicas, geográficas, socioeconômicas e históricas, além do cadastramento das famílias remanescentes de quilombos. Estas informações serviram de base para elaboração do Relatório Técnico que será apresentado durante evento.
*A ação faz parte do Programa de Promoção da Igualdade de Gênero, Raça e Etnia. A finalidade é identificar, reconhecer e delimitar as terras ocupadas pelos remanescentes das comunidades de quilombos.
*Remanescentes quilombolas em Rondônia
*Os negros escravos chegaram à região do Guaporé na época da implantação da Vila Bela da Santíssima Trindade e do Real Forte Príncipe da Beira. Naquela época os colonizadores portugueses - preocupados com uma possível invasão espanhola pela fronteira amazônica - utilizaram a mão-de-obra escrava na construção do Forte, entre os anos de 1776 e 1783. Fugindo da escravidão, os negros formaram as comunidades quilombolas ?Santo Antônio? e ?Pedras Negras?, no atual município de São Francisco do Guaporé.
*Fixadas na região há mais de 200 anos, estas comunidades obtiveram o reconhecimento como remanescentes de quilombos em 2004, com a presença de representantes da Fundação Palmares.
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