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Delegado da Sefin desconhece casos de extorsão em Ji-Paraná
Delegado da Sefin desconhece casos de extorsão em Ji-Paraná
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Foto: Divulgação
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*Uma denúncia anônima de que um ex-auditor fiscal de Ji-Paraná, expulso do cargo e função no ano passado, estaria achacando empresários na cidade foi descartada pelo delegado da Secretaria de Finanças daquele município, José Carlos Rodrigues.
*Após averiguação na Polícia Federal, Polícia Civil e Conselho Regional de Contabilidade, o delegado não encontrou nenhuma ocorrência que confirmasse a denúncia. Segundo Rodrigues, não houve casos de demissão de auditor fiscal em 2004, e sim do técnico tributário, Elias Soares Neto, conhecido por “Passarão”. O ex-funcionário foi afastado após investigação da Polícia Federal de denúncias de corrupção.
*“Mesmo afastado, Passarão continua sendo nosso amigo e sempre nos visita em nosso local de trabalho”. O que aconteceu no ano passado, segundo o delegado, fato que gerou a denúncia, foi que Passarão acompanhou um funcionário na viatura da Sefin, enquanto este fazia compras de material de construção, em várias lojas, para a obra do chapéu de palha na sede social dos funcionários. “O Passarão nos ajudou muito nessa construção, por isso acompanhava o funcionário da Sefin em carro oficial”, alegou Rodrigues.
*“Nós temos as notas das compras feitas em todas as lojas naquele período, o que comprova que não houve a extorsão, conforme foi denunciado”, disse o delegado. “Aproveito para pedir a toda a classe de empresários que se casos dessa natureza vierem a acontecer, que eles não relutem em denunciar, pois, certamente haverá punição ao infrator”, pediu o delegado.
*Rodrigues aproveitou para alertar aos empresários que também que não autoriza nenhum servidor da Sefin a utilizar seu nome na venda de revistas ou cartelas de bingo.
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