Após empate em 3 a 3 no tempo normal, seleção nacional venceu nas cobranças de penalidade por 4 a 2
Foto: Divulgação
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A decisão do VIII Grand Prix de Futsal teve todos os tons de emoção possível. Da tensão da virada à expectativa de uma decisão por pênaltis, Brasil e Rússia fizeram na manhã deste domingo (27/10), em um Ginásio Chico Neto lotado, uma partida digna da grandeza dos dois times. E, após o duelo ter terminado em 3 a 3 no tempo normal, a equipe comandada por Ney Pereira conquistou na cobrança dos penais o sétimo título do torneio.
Foto: Flávio Moraes
O jogo
Foi o Brasil quem iniciou na frente, com 48 segundos de bola em jogo. Rodrigo, na cobrança de falta, efetuou para a Seleção. Os russos não desistiram e, mostrando sua força, conseguiram o empate com Cirilo, após receber cruzamento pela esquerda, aos sete minutos. Aos 11, em lance semelhante Eder Lima virou a partida para a equipe europeia.
E os últimos minutos da primeira etapa foram predominantemente de pressão da Seleção Brasileira. Ávidos pelo empate, os atletas foram para cima, e levaram perigo ao gol de Gustavo. Durante período de tempo nos minutos finais da etapa, porém, o treinador Ney Pereira advertiu seus comandados e profetizou: “Calma. Mesmo com esse placar, ainda estamos no jogo”.
Demorou apenas 14 segundos no segundo período para as palavras do técnico brasileiro se cumprirem: Fernandinho recebeu o cruzamento de Bateria e, de primeira, empatou para a Seleção. E, principalmente com Daniel e Bateria, a equipe verde e amarela tinha suas principais oportunidades. No lado defensivo, Guitta fazia bem sua parte e, com sua habilidade característica, resguardava a meta brasileira.
Na metade final do período, o equilíbrio foi grande entre as duas equipes. Cirilo era o principal homem do ataque russo, levando perigo. Do lado brasileiro, era o ala Falcão quem criava as maiores oportunidades.
Faltando 44 segundos para o fim da partida, a Seleção Brasileira teve uma boa oportunidade com o camisa 12. Ele recebeu passe de Leco pela esquerda e bateu rasteiro, rente ao gol de Gustavo. O ala também arriscaria no último lance do tempo normal, mas o goleiro russo afastou e a partida foi mesmo para a prorrogação.
Ritmo quente
A tensão seguiu na primeira etapa do tempo extra. As duas equipes jogaram com cautela e procuraram não dar espaço aos adversários. Foi aí que, com três minutos de bola em jogo, o Brasil aproveitou a chance: Daniel, na área brasileira, tocou com precisão para Falcão. Este não desperdiçou. Na sequência, Rodrigo teve a oportunidade para empatar em cobrança de falta, mas Shayakhmetov afastou com a bola próxima à linha do gol.
Na virada de lado, a Rússia passou a jogar com Pereverzev como goleiro-linha. E quase eles empataram mais uma vez: foi preciso Guitta, em boa defesa, salvar o gol brasileiro. Porém os russos acabariam chegando ao gol com Eder Lima, batendo em diagonal dentro da área, com pouco menos de três minutos jogados. O Brasil ainda tentou marcar, mas a partida teve seu desfecho decidido nos pênaltis.
Decisão
Na primeira cobrança, Gustavo defendeu o chute de Rodrigo. Eder Lima, na sequência, chutou para longe do gol de Djony, chamado para defender o gol brasileiro na etapa. Fernandinho, na segunda cobrança do Brasil, bateu com categoria e marcou o primeiro. Fakhrutdinov chutou e Djony defendeu.
Dyego foi o próximo, e não titubeou: bateu firme, sem chance para o goleiro russo. Pereverzev chutou na sequência e encostou para a Rússia. Falcão cobrou forte, e a bola resvalou no travessão antes de entrar. Rômulo anotou, em seguida. Mas foi Daniel o responsável por fazer o tento que daria mais um título do Grand Prix para o Brasil.
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