Evento será aberto nesta quarta,02, no Centro Cultural Banco do Brasil, em comemorações pelos 35 anos do CCBB RJ
Foto: Portal Amazônia
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Rondônia está sendo representada pelo fotógrafo Rosinaldo Machado, que em mais de quarenta e cinco anos registrou eventos relevantes da história do Estado desde a administração do governador Jorge Teixeira, de quem recebeu o convite para trabalhar como fotógrafo oficial.
Com grande sensibilidade e domínio técnico da luz, continua registrando grandes eventos da naatureza, como a cheia histórica do rio Madeira (2014), as desovas dos quelônios na divisa com a Bolívia e, atualmente, a seca que castiga os rondonienses, principalmente os ribeirinhos (2024).
Rosinaldo Machado chegou a Porto Velho em 1979, vindo de Manaus em companhia de Zizomar Procópio Oliveira, José Renato da Frota Uchôa, Jose Batista, Vilar Guerreiro e demais membros do gabinete do prefeito de Manaus, Cel. Jorge Teixeira de Oliveira, O Teixeirão.
Curadores
Com Raphael Fonseca como curador-chefe e Amanda Tavares e Tálisson Melo como curadores-adjuntos, a mostra, inédita, apresentará cerca de 300 obras de mais de 200 artistas de todas as regiões do país, mostrando um amplo panorama das artes brasileiras na década de 1980.
A exposição abrange o período entre 1978 e 1993, tendo como marcos o final do Ato Institucional 5 e o ano posterior ao impeachment do ex-presidente Fernando Collor de Mello.
“Consideramos para a base de reflexões este arco de quinze anos e todas as suas mudanças estruturais e culturais para pensarmos o Brasil: do fim da ditadura militar ao retorno a uma democracia que, logo na sequência, lidará com o trauma de um impeachment”, contam os curadores, que selecionaram para a exposição obras de artistas cujas trajetórias começaram neste período”, afirmam os curadores.
A mostra ocupa as oito salas do primeiro andar do CCBB RJ, além da rotunda, e será dividida em cinco núcleos conceituais cujos nomes são músicas da década de 1980: "Que país é este" (1987), "Beat acelerado" (1985), "Diversões eletrônicas" (1980), "Pássaros na garganta" (1982) e "O tempo não para" (1988).
Completam a mostra elementos da cultura visual da época, como revistas, panfletos, capas de discos e objetos icônicos, ampliando a reflexão sobre o período. O projeto é patrocinado pela BB Asset, gestora de fundos do Banco do Brasil, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Mário Perrone, diretor comercial e de produtos da BB Asset, destaca que a responsabilidade da gestora vai além da administração de ativos.
Na rotunda do CCBB haverá uma instalação com balões do artista paraense radicado no Rio de Janeiro Paulo Paes. “O balão é um objeto efêmero, que traz uma questão festiva, de cor e movimento”, dizem os curadores.
Ainda no térreo, uma banca de jornal com revistas, vinis, livros e gibis publicados no período, com fatos marcantes da época, fará o público entrar no clima da exposição.
Com informações do CCBB e assessoria do fotógrafo e TCE/RO
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