Lenha na Fogueira - Por ZéKatraca

Da Redação

29 de Março de 2010 às 16:21

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Foto: Divulgação

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Redigida na única capital brasileira que ainda não tem teatro oficial.

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Ou melhor, no estado brasileiro onde o governo confunde investimento em segurança com construção de presídio.

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Em vez de aproveitar a super grana que “aszuzinas” destinam como arrependimento por estarem destruindo ou interferindo no meio ambiente.

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Para investir na educação e cultura do nosso povo e aí sim, estaria contribuindo para a diminuição da pratica da violência em Porto Velho e no estado de Rondônia como um todo.

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Direto da capital onde os desportistas não contam com ambiente adequado para a prática de esportes.

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Onde não temos um estádio de futebol para receber sequer, jogos da Copa do Brasil.

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Da capital que também não conta com um centro de convenções para abrigar grandes seminários, conferencias etc.

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Da cidade que não tem um local definitivo para realizar sua maior festa popular o Arraial Flor do Maracujá.

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Da cidade que não conta com espaço específico para a realização dos desfiles das escolas de samba e mesmo a para militar/estudantil no Sete de Setembro.

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Da cidade onde o orgulho de seus governantes é anunciar a construção de mais presídios, mas casa de detenção e delegacias.

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Da cidade que prefere fazer campana a realizar uma campanha séria de desarmamento.

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Da cidade onde policial é estrela nos programas policiais levados ao ar pelos seus diversos canais de televisão.

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Da cidade referencia da saída para o oceano pacífico.

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Da cidade onde a prefeitura municipal não tem nenhuma programação cultural em seu calendário de eventos.

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Mas, faz questão de divulgar a agenda cultural dos finais de semana: Feira do Porto e a Fina Flor do Samba.

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A primeira uma feira de artesanato e guloseimas e a segunda uma produção independente do compositor Ernesto Melo.

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E dessa cidade onde nascemos e nos criamos, que escrevemos essas “babozeiras”.

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Cidade que não tem porto de atracação digno para as nossas embarcações.

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Cidade que se pôs de costas para o Rio Madeira, razão da sua existência.

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Cidade onde não se preserva os monumentos históricos e nem mesmo a memória de seus antepassados.

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Cidade que nunca teve um filho seu a frente da prefeitura.

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Estado onde os secretários agem como vaca de presépio.

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Cidade onde nascemos e nos criamos e até hoje não nos acostumamos e espero nunca nos acostumar, a ver tanta falta de respeito para com a cultura e a educação.

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É dessa cidade, que chamamos atenção dos leitores.

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Outubro vem aí.

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A saída está em nossas mãos.

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Chega de faz de conta. A história tem que ser real!

Direito ao esquecimento

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