Lenha na Fogueira - Por Zekatraca

Da Redação

16 de Abril de 2009 às 17:51

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Foto: Divulgação

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A Federação de Grupos Folclóricos – Federon, comunica aos dirigentes de grupos de Quadrilha (Mirim e Adulto), interessados em participar das eliminatórias para o Flor do Maracujá deste ano, que as inscrições estão abertas.

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Olha aí folclorista,

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Leva a documentação do teu grupo até a Federon a partir das 14h e solicita o cadastramento.

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As eliminatórias para o Flor do Maracujá deste ano, vão acontecer na quadra do Sesc.

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Valeu Fernandão!

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Em meio ao “tiroteio” na disputa pelo direito de transportar passageiros, na cidade de Porto Velho.

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Eis que surge algo de ótimo culturalmente falando.

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Estou me referindo a inauguração do nosso Teatro Municipal que acertadamente foi batizado com o nome de “Banzeiro”

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Amanhã, a população de Porto Velho e de Rondônia deixa de passar a vergonha de morar na única capital de um estado brasileiro que não tem teatro.

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Epa! Não tinha.

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Porque a partir de amanhã, Porto Velho a capital do estado de Rondônia vai contar com o Teatro Municipal Banzeiros.

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A programação de inauguração é bastante vasta e longa.

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Jamais, vi, assisti ou presenciei uma festa de inauguração tão longa como vai ser a do nosso Teatro Municipal Banzeiro.

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Estamos todos bestas, porto-velhense ou porto-velhanos e até os porto-velhacos (que são a maioria).

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Afinal de contas. Não vamos mais ser alvo de gozações quando participarmos de eventos culturais em outras cidades brasileiras.

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Do tipo: “É verdade que a cidade de vocês não tem teatro municipal?”.

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E a gente com cara de bobo só tinha que confirmar.

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A falta de uma Teatro Municipal fez com que o Chicão Santos, desistisse de esperar.

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E então pegou seu grupo e foi para o meio da rua.

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A falta de um Teatro Municipal,

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Proporcionou ao Chicão, ser convidado a participar, do V Encontro Nacional da Rede Brasileira de Teatro de Rua.

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São 227 poltronas a disposição dos amantes das artes cênicas.

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O interessante é que todas são vermelhas.

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Aliás deveriam colocar pelo menos no dia da inauguração um tapete vermelho na entrada do Teatro Municipal Banzeiros.

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Afinal de contas após, 95 anos de sua emancipação o município de Porto Velho ganha um Teatro Municipal.

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Tapete vermelho para a grande estrela

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E que será essa grande estrela.

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Com certeza a administração municipal que se antecipou a administração estadual e entre para a história, como a administração que construiu e inaugurou o Teatro Municipal de Porto Velho.

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O cronista Antonio Serpa do Amaral Filho está publicando em vários sites o artigo.

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“O Anjo Pornográfico que Habita - O Banzeiro de Cada um de Nós”

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Aqui peço licença ao Bazinho para utilizar parte do seu texto.

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Como não consegui localizar o autor do texto em local algum, de nossa cidade.

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Vou me arriscar a publicar parte do seu texto assim mesmo.

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Espero que o autor do livro “O pão que diabo amassou” não queira me amassar com o rolo compressor de seus escritos.

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Acontece que o parágrafo que publicar me chamou bastante atenção.

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Vamos deixar de churumelas e partir pro’s finalmentes.

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“Respeitável público, vem aí o teatro do município de Porto Velho!

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Com capacidade para 227 pessoas, o Teatro Municipal Banzeiros integra o Centro de Formação dos Profissionais da Educação e, pelo que se vê da programação anunciada para temporada da primeira semana de inauguração, funcionará como um verdadeiro e multifacetário espaço cultural, atendendo tanto à dramaturgia quanto à música clássica e popular, à literatura, ao cinema e à fomentação do debate de idéias e tendências artísticas e político-administrativas, no campo da produção cultural.

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A troupe karipuna escalada para dá o pontapé inicial no tablado do teatro municipal, onde constam nomes como o de Bado, Binho, Cláudio Vrena, Júlio Yriarte, Suely Rodrigues, Sílvia Freire, Beto Bertagna, Jurandir Costa, Joeser Alvarez, Chicão Santos, Paulinho Rodrigues e tantos outros, parece ter sido escolhida a dedo para mostrar aos alienígenas que há vida inteligente em meio ao imbróglio urbano que estamos vivendo atualmente em Porto Velho.

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Se alcaide fosse, com certeza mandaria um convite para a repórter Eliane Brum. Mas essa novela parece que já saiu de cartaz...

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O fato é que a arte não é o sagrado ungüento da deusa panacéia, apto a curar todas as mazelas que afligem aos rondonienses neste contexto histórico. Todavia, ela engendra a catarse capaz de provocar atrito metabólico entre o senso-comum e o espírito crítico, entre o pensar e o não-pensar, entre o beber passivo de uma tarde e o vomitar colérico de um raio de sol, em dias de ressaca moral, quando o fígado já não agüenta mais destilar a normose e o brega alienantes...”, palavras do Antônio Cerpa do Amaral Filho.

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Cabra bom de oratória esse Bazinho!

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