Lenha na Fogueira - Por Zekatraca

Da Redação

14 de Janeiro de 2009 às 17:11

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Foto: Divulgação

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Silvio, (Zékatraca), por favor publique essa nota em sua coluna, eu não aguento mais tanta lambança. Oscar Dias Knightz.

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Na última sexta-feira, dia 09/01/2008, eu, Bainha, Zé Baixinho e Dr. Felício, participamos do lançamento do Tema para o Carnaval de 2009, do Bloco Galo da Meia Noite, intitulado "SEU MANELÃO, EU QUERO MAIS UM DIA, UM SÁBADO SÓ É POUCO...", que aconteceu no Braz Buffet.

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Muito bem, o Galo da Meia Noite acertou na escolha da homenagem.

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Manelão realmente merece, a Banda é a melhor tradução do nosso carnaval, é a verdadeira saturnália, reúne todo ano a maior multidão carnavalesca do nosso estado e quiçá da região norte. Como disse acertou na homenagem, mas errou em muitas coisas, aliás insiste em errar, mesmo a gente sugerindo algumas melhorias, por exemplo:

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Eu não escolheria esse nome para ser o título do tema do Galo, não que não seja bonito, interessante, respeito à decisão, mas historicamente falando para mim não é o mais apropriado.

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O título poderia ser "...Chegou a Banda, a Banda...O Galo não tem preconceito, na Brincadeira entra quem Quiser."

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O famigerado documentário foi uma lástima, muito mal elaborado, pelo menos duas pessoas que prestaram depoimento não deveriam estar ali. Alguns fundadores ficaram de fora, poderia ter explorado mais, contado histórias sobre os temas e algumas canções irreverentes, falado de acontecimentos históricos e valorizados os compositores que sempre compõem para a Banda e não ganham praticamente nada.

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Estavam lá Bainha, Silvio Santos, Ernesto, Dr. Felício, Zé Baixinho, Bainha, Mestre Oscar, dentre outros e sequer foram mencionados na festa. Profundamente lamentável, como esses profissionais não são reconhecidos pelo trabalho maravilhoso que fazem em prol do carnaval de Porto Velho.

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Ainda sobre o documentário foi imperdoável, injustificável, um erro gravíssimo ter deixado o Bainha de fora dos depoimentos.

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Bainha tem 50 anos de carnaval, tem toda uma vida dedicada a esse mundo carnavalesco, é um dos grandes compositores da Banda, do Galo...Diplomatas, Caiari, Castanheira, Mocidade do km 1, enfim, todo mundo sabe disso, mas tem gente que teima em não reconhecer seu inesgotável trabalho.

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Só para lembrar os desavisados, é obra prima dele, em pareceria com mestre Oscar e Zé Baixinho o hino do Galo, (Alô Seu Cabo Omar), que aliás, sequer foi tocado na festa.

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Presume-se ser o Bainha amigo do Silvio Santos, do Manelão, do Caúla. Ele ajudou, levantou e tirou tanta gente da lama, mas tem um grupo de malfeitores do carnaval que cometem essas maldades com ele. Cuidado o homem lá em cima tá vendo tudo isso.

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Outra grande lambança, é numa festa de carnaval, promovida pelo Galo, em homenagem a Banda, onde a característica principal é o frevo e as marchinhas de carnaval e não ter uma bandinha sequer tocando as músicas da Banda e do Galo.

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A festa repleta de compositores dos mencionados blocos e colocam o Zézinho Maranhão tocando violão.

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Não questiono nunca a qualidade musical do mencionado cantor, gosto muito dele, é meu amigo, mas a direção do Bloco, como sempre tem feito em ocasiões passadas, errou feio, bastava pegar dois profissionais tocando metais (sax e trompete), um ritimista tocando caixa malacacheta, uma bateria, alguém no surdo, um cavaquinho e um violão, pronto, a festa ficaria completa.

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Essas gafes, se é que podemos dizer assim, a mim me parece que é proposital, tem gente nesse meio que é responsável por isso, deve ter algo mal resolvido e se aproveita desses momentos para querer aparecer.

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O Galo da Meia Noite tem um nome a zelar e não pode de maneira alguma ficar ladeado por essa gente inescrupulosa e aproveitadora.

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Se assim continuar corre o risco de sofrer no futuro o arredamento de muita gente séria, que só quer o bem do carnaval, ao contrário de alguns, que fazem do carnaval seu meio de sobrevivência.

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Rogo aos Deuses do Carnaval, Orfeu e Zé Pereira para que ilumine a direção do Galo.

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Em tempo: Recado para o Caúla e Carlinhos Mocidade. Quando é que a Banda Carijó vai tocar os frevos e as marchinhas do Galo??? Vale à pena a gente ficar compondo as músicas pro Galo e a banda não tocá-las?

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Essa história de “carnaquadrilha”, forró, brega em época de carnaval é uma tremenda palhaçada. Isso já está enchendo o saco, vem se arrastando por três anos.

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Sendo assim, é melhor assumir e mudar o nome do Bloco de Galo da Meia Noite, para "Bloco ForróGalo".

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Não joguem no lixo a proposta da Magda e do próprio Galo quando surgiu, que era resgatar o carnaval tradicional. Por favor não me tirem do sério.

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Oscar Dias Knightz - knightz@correios.com.br

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