COVID EM RONDÔNIA: Chefe da AGEVISA descarta surto, pede consciência e lamenta negacionismo

De acordo com ele, o primeiro trimestre do ano é onde se concentra o pico de mortes e infecções no Estado

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O diretor da Agência Estadual de Vigilância em Saúde - AGEVISA, Coronel Gregório, falou sobre a possibilidade de um surto de COVID-19 no estado de Rondônia, além de fazer um alerta preocupante à sociedade em relação a vacinação contra o vírus em Rondônia.
 
Conforme o Coronel Gregório, os dados coletados pela AGEVISA apontam que o primeiro trimestre de cada ano é onde se concentra o maior número de infectados e vítimas letais do COVID-19, isso em decorrência de fatores como o clima equatorial da região amazônica, entre outros pontos. 
 
"No ano passado, nós tivemos 13.700 casos registrados de COVID-19 em Rondônia, sendo que de janeiro a março, infelizmente, é a época de maior concentração de contaminação e óbito", relatou o Coronel Gregório. 
 
A educação da população com a utilização de máscaras e isolamento em casos de apresentação de sintomas gripais também é um fator destacado pelo Coronel Gregório, que pediu consciência da sociedade rondoniense.
 
"Orientamos à população que tenha os cuidados necessários para evitar contaminar outras pessoas. Através dos municípios estão sendo disponibilizados os testes para ser possível se precaver", afirmou o Coronel Gregório. 
 
Relatando uma queda brusca nos índices vacinais desde a primeira vacinação em 2021, até os dias atuais, o chefe da AGEVISA demonstrou frustração com o negacionismo no Estado, que levou a maioria absoluta dos vacinados na primeira dose  a não retornar aos postos de saúde. 
 
"Aplicamos mais de 1,3 milhão de primeiras doses no Estado e agora na terceira chegamos a pouco mais de 24 mil vacinados. A população deixou de ir buscar a vacina no posto, a população negando a eficácia da vacina, essa é a realidade, vacina evita, previne", falou o Coronel Gregório. 
 
Com relação à suspeita de que esse vírus, que apresenta sintomas como diarreia e náuseas, possa ser uma nova CEPA da COVID-19, o Coronel Gregório destacou que ainda não há nenhum registro científico publicado de qualquer nova CEPA ou protocolo adicional. 
 
"Essas ondas são antigas, essas novas variações não estão codificadas para se ter noção de protocolo, nós trabalhamos com o que temos de científico e oficial para tratar a população de forma transparente. O fato é que a vacina está nos postos de saúde e a sociedade precisa se precaver", finalizou o Coronel Gregório. 
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