Durante a Cúpula dos Líderes da COP30, em Belém (PA), o BNDES anunciou um investimento histórico de R$ 7 bilhões para conservação, recuperação e manejo de florestas em todos os biomas brasileiros.
O presidente do Banco, Aloizio Mercadante, afirmou que os recursos equivalem ao plantio de 283 milhões de árvores, à geração de 70 mil empregos e à captura de 54 milhões de toneladas de CO₂ o mesmo que três anos sem carros circulando em São Paulo.
O investimento integra a plataforma BNDES Florestas, que reúne programas como Floresta Viva, Arco da Restauração, Restaura Amazônia e ProFloresta+, além de linhas de crédito do Fundo Clima e parcerias com universidades e empresas públicas.
Somente o Fundo Clima já financiou R$ 1,9 bilhão em crédito, alavancando R$ 5,7 bilhões em investimentos privados para projetos de restauração e manejo com espécies nativas. “Estamos transformando o Arco do Desmatamento no Arco da Restauração”, declarou Mercadante, destacando o papel do Brasil na economia verde.
Na Amazônia, o programa Arco da Restauração já mobilizou R$ 2,4 bilhões em recomposição florestal, enquanto o Restaura Amazônia, apoiado pelo Fundo Amazônia e pela Petrobras, financia projetos agroflorestais em terras indígenas, assentamentos e unidades de conservação. As ações incluem viveiros, redes de sementes e contratos de carbono, fortalecendo a restauração ecológica e produtiva.
Com essa iniciativa, o BNDES se consolida como um dos principais agentes da transição ecológica brasileira, unindo conservação ambiental e geração de renda local.
“O Brasil tem tudo para ser o maior polo de restauração do planeta”, concluiu Mercadante.