ABERTURA DA COP: Lula diz que é mais barato financiar clima que guerra

'É o momento de impor nova derrota aos negacionistas', disse o presidente em nova defesa do multilateralismo na abertura da COP30

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10 de Novembro de 2025 às 11:47

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ABERTURA DA COP: Lula diz que é mais barato financiar clima que guerra

Foto: Divulgação

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a defender o multilateralismo como solução para tratar das mudanças climáticas e, sem citar diretamente nenhum país, concluiu que os gastos com guerras no último ano seriam suficientes para acabar com as questões climáticas. Ele discursou na abertura da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP30), nesta segunda-feira, 10.

"Se os homens que fazem guerra estivessem aqui nessa COP, eles iriam perceber que é muito mais barato colocar 1 trilhão e 300 bilhões de dólares para a gente acabar com o problema climático do que colocar 2 trilhões e 700 bilhões de dólares para fazer guerra como fizeram no ano passado", defendeu Lula.

O petista ressaltou que os problemas climáticos são uma "tragédia do presente" e não mais uma "ameaça do futuro". Ele usou como exemplo alguns eventos climáticos que aconteceram nas últimas semanas, como o furacão Melissa e o tornado que atingiu o sul do País.

Em seguida, Lula emendou para o seu pacote de propostas de soluções contra a crise climática. A principal seria "derrotar os negacionistas".

"Na era da desinformação, obscurantistas rejeitam não só as evidências da ciência, mas também os progressos do multilateralismo. Eles controlam algoritmos, semeiam o ódio e espalham medo. Atacam as instituições, a ciência e as universidades. É momento de impor uma nova derrota aos negacionistas", disse.

O presidente brasileiro, então, complementou com três eixos da "chamada à ação" que será proposta pelo governo durante a conferência. Veja a divisão exposta por Lula:

Apelo para que os países cumpram seus compromissos;

Conclama os líderes mundiais a acelerar a ação climática;

Convoca a comunidade internacional a colocar as pessoas no centro da agenda climática.

Direito ao esquecimento

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