AGROTÓXICO: Rondônia e Mato Grosso são os que mais utilizaram defensivos agrícolas

A cada ano se usa mais defensivos agrícolas na produção rural elevando os índices de contaminação ambiental e humano

Rondoniaovivo

01 de Fevereiro de 2025 às 08:00

Compartilhar via

Siga a gente no Google News

Compartilhar no Whatsapp

AGROTÓXICO: Rondônia e Mato Grosso são os que mais utilizaram defensivos agrícolas

Foto: Freepik

Receba todas as notícias gratuitamente no WhatsApp do Rondoniaovivo.com.

ENTRAR NO GRUPO

Os estados de Mato Grosso e Rondônia se destacam como os que mais usaram pesticidas na agricultura, representando 29% do mercado de defensivos agrícolas. São Paulo e Minas Gerais, juntos, representam 19%. O panorama ressalta a relevância dos pesticidas no controle de pragas e na manutenção da produtividade na agricultura, porém espelha desafios econômicos enfrentados pelo setor e para a saúde humana.

A quantidade empregada também causa inquietação no setor de saúde, pois os pesticidas usados permanecem nos alimentos e nas fontes de água, provocando várias enfermidades. Pesquisas científicas globais têm demonstrado a ligação entre o uso de pesticidas e várias enfermidades, incluindo: leucemias e outros tipos de câncer; alterações neurológicas, como o Mal de Parkinson; danos ao fígado, pele e pulmão; e reações alérgicas.

Informações do Receituário Agronômico Inteligente da AgroReceita indicam que, de janeiro a setembro de 2024, o Brasil teve um crescimento de 10,9% nas áreas que receberam defensivos agrícolas, ultrapassando a marca de 1 bilhão de hectares. Essa expansão foi impulsionada, sobretudo, pelas plantações de soja (35%), milho (27%) e algodão (12%), que tiveram que lidar com obstáculos no manejo de doenças agrícolas, ervas daninhas e pragas como a cigarrinha-do-milho, mosca-branca, lagartas e bicudo-do-algodoeiro.

A utilização descontrolada de pesticidas pode resultar em vários efeitos negativos para o meio ambiente, tais como a poluição do solo, da água e do ar. Há ainda pesquisas que indicam danos à biodiversidade.

Direito ao esquecimento

Comentários Facebook