Portanto só ficar queimando o filme de concorrentes é pouco
Foto: Divulgação
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O rei dos negacionistas está de volta ao trono. O presidente Donald Trump acredita que o meio ambiente não precisa de gente nem leis para protegê-lo. Para a “América ser grande novamente” (como se os EUA não fossem a nação mais poderosa da Terra) sua fórmula é “drill, baby, drill” (perfure, criança, perfure). A intenção é não precisar mais do petróleo de alta qualidade da Venezuela mesmo que o solo americano vire um enorme buraco.
A ofensiva de Trump contra a proteção ambiental obriga o mundo a redobrar esforços para lhe fazer frente. Gabriel Silva, ex-diretor do Nubank e um dos fundadores da startup Mombak ao lado de Peter Fernandez, ex-CEO da 99, defende que não é mais o caso de reduzir as emissões de carbono, mas de removê-lo.
Sua startup, criada em 2021, tem o propósito de atacar a mudança climática reflorestando áreas degradadas para gerar créditos de carbono e vendê-los diretamente a empresas que querem compensar suas emissões. Esperar que as empresas criem mecanismos de criação de créditos de carbono ou os adquiram como quem cata moedas perdidas não permite a velocidade necessária quando se trata de controlar as emissões.
A ação mais eficaz é reflorestar. Neste sentido, a Mombak pretende restaurar áreas desmatadas pelo plantio de mudas nativas, prevendo capturar de 2 a 3 bilhões de toneladas de CO2 por ano da atmosfera. Até os negacionistas vão respirar melhor.
Bem aprovado
Exceto por aquela comissão montada para rever o funcionamento da nova rodoviária - que passou a opinião pública a impressão que era para ferrar o antecessor Hildon Chaves, o primeiro mês da gestão do prefeito Leo Moraes na minha opinião é de inteira aprovação. Por onde passou –Câmara de Vereadores, Assembleia Legislativa e Câmara Federal –o novo alcaide se destacou e agora sinaliza uma baita gestão. Algumas curiosidades: constato que Leo acorda mais cedo que Hildão, e também cuidou logo de resolver a alagação no local onde ele desferiu aquele chute midiático na campanha. Já, botar defeito em tudo o que o antecessor fez só mostra ciumeira política.
As movimentações
Depois que a deputada federal Silvia Cristina (PP-Ji-Paraná) tomou goela abaixo o comando do PP do ex-governador Ivo Cassol, muitas lideranças partidárias de Rondônia ficaram assombradas. Fala-se que pelo menos dois partidos estão ameaçados de troca-troca de comando no estado. Alarmado com a situação, o ex-senador Expedito Junior foi se garantir com o presidente nacional do PSD Gilberto Kassab na presidência do Diretório Regional. Mas se pintar algum senador ou deputado federal com mandato terão a preferência e até o astuto Expedito poderá levar um pé.
Critérios definidos
Como se sabe, o critério adotado pelos partidos para conceder o comando dos seus diretórios nos estados é a representação da sigla na Câmara dos Deputados, porque o rateio dos recursos do fundo partidário depende da expressão das legendas no Congresso Nacional. Foi com isto que Silvia Cristina se adonou do PP e outras legendas estão ameaçadas. Sabe-se que o deputado federal Lucio Mosquini está saindo do MDB e tomando goela abaixo um importante partido com apoio de lideranças nacionais; alguns partidos estão a salvo, porque estão em baixa no estado caso do PT. Ninguém quer.
Clãs políticos
Entendo que a formação de clãs políticos é prejudicial a fiscalização das administrações municipais, estaduais e federais. Vejam alguns exemplos regionais: Por acaso o deputado estadual Alex Redano, fiscaliza as ações da prefeita de Ariquemes , sua esposa Carla Redano? Ieda Chaves fiscalizava Hildão como prefeito na capital? Joliane fiscalizaria o marido Adailton Fúria em Cacoal, sendo eleita deputada federal? Que os caros aldeões pensem melhor na formação dos clãs políticos no estado. Existem alguns já formados a décadas como dos Donadons em Vilhena, Os Muletas em Jaru, os Amorins em Ariquemes. Pois é, com parentesco todo mundo faz vistas grossas.
Farejando perigo
Eu vejo dois prefeitos rondonienses farejando perigo daqui a quatro anos quando vão buscar a reeleição. Em Porto Velho, o prefeito Leo Moraes poderá enfrentar Hildon Chaves, caso este seja derrotado no seu projeto de disputar o governo do estado ou uma cadeira ao Senado. Algo com enorme chance de acontecer. Em Ji-Paraná, o ex-prefeito Esaú Fonseca, que vai disputar uma cadeira a Câmara Federal, sendo eleito, ou não, será um fantasma assombrando o atual prefeito Afonso Cândido, que faz de tudo para detoná-lo. Leo ainda tem outro risco pela frente: se Fernando Máximo não se eleger senador ou governador ele virá quente e fervendo para conquistar o Prédio do Relógio. Portanto só ficar queimando o filme de Hildão é pouco...
Faixa de fronteira
Recentemente lançado pelo governo Luís Inácio Lula da Silva e pela ministra Marina Silva, o Plano de Desenvolvimento da Faixa de Fronteira está gerando boas expectativas para os estados de Rondônia, Acre, Amazonas. Mas lembro que a esfera federal já lançou tantos projetos para a região amazônica e a maioria deles verdadeiramente foram falaciosos. Vejam por exemplo como estão desguarnecidas as nossas divisas para o narcotráfico e contrabando de armas. Os cartéis da Bolívia, Peru e Colômbia atuam com toda força na região amazônica.
Via Direta
*** Para o senador amazonense Omar Azia falta diálogo do governo Lula, através da ministra Marina Silva com o agronegócio. Mesmo assim é um setor que tem crescido na atual gestão presidencial *** Chegou fevereiro e com isto a troca da mesa diretora da Assembleia Legislativa. O novo presidente Alex Redano volta ao comando da casa de leis e é bem recebido pois teve uma grande gestão anteriormente *** Por falar na ALERO e o caso das diárias para Las Vegas segue impune na casa de leis *** A taxa de lixo está mais alta do que o próprio IPTU. Algo cheira mal neste quesito porque os caçambeiros também se queixam que para depositar resíduos sólidos a taxa no aterro da empresa responsável é de arrepiar.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!