CRISTIANE LOPES: Deputada faz apelo em prol dos pescadores de RO por auxílio do governo federal

Em meio à seca histórica que assola Rondônia, uma nova frente de urgência se levanta: a situação calamitosa enfrentada por mais de 13 mil pescadores artesanais que veem suas fontes de sustento se esvair junto aos baixos níveis das águas

CRISTIANE LOPES: Deputada faz apelo em prol dos pescadores de RO por auxílio do governo federal

Foto: assessoria

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Em resposta ao cenário crítico atual do Estado de Rondônia, a deputada federal Cristiane Lopes (União Brasil) enviou ofícios ao Ministro de Estado da Pesca e Aquicultura, André Carlos Alves de Paula Filho, ao Ministro da integração e do Desenvolvimento Regional, Valdez Góes e ao Ministro de Estado do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate a Fome, Wellington Dias,clamando por socorro. 
 
Os documentos solicitam a inclusão dos pescadores de Rondônia no “Programa Emergencial de Auxílio Pesca” do Governo Federal, além da distribuição urgente de cestas básicas e água potável para as comunidades afetadas, entre outras emergências.
 
A parlamentar justifica que a seca que assola Rondônia afeta diretamente a vida de milhares de famílias de pescadores que dependem do rio Madeira para sua subsistência. 
 
“É grave a situação enfrentada pelos 7.106 pescadores da capital e pelas colônias em diversos municípios. Muitos destes, vivendo na região do Baixo Madeira, encontram-se em estado de emergência devido à intensa estiagem que está prejudicando suas atividades pesqueiras. Com a redução dos níveis de água e a escassez de pescado, essas comunidades estão mergulhadas em vulnerabilidade”, comentou.
 
A seca extrema traz consigo não apenas a escassez de água, mas uma série de outros problemas que agravam a crise. A diminuição da oferta de peixes é acompanhada por incêndios florestais e queimadas que assolam a região, liberando densas nuvens de fumaça, prejudicando ainda mais as condições de saúde das comunidades. Casos de desidratação e intoxicação por inalação de fumaça se somam à fome e à sede.
 
De acordo com o relato da deputada, crianças, jovens, adultos e idosos estão sem acesso a alimentos e água potável, dependendo de doações e ajuda comunitária para sobreviver. A situação, descrita como "desesperadora", afeta 18 municípios de Rondônia que já decretaram estado de emergência, conforme reconhecido pelo Governo Federal.
 
Em 2023, os pescadores de Rondônia ficaram de fora da Medida Provisória 1195/2023, que concedeu auxílio emergencial de 2,6 mil para pescadores de outras regiões. Neste ano, Cristiane Lopes busca garantir que o erro não se repita. O pedido urgente por cestas básicas, água potável e pela criação de uma nova medida de auxílio emergencial é fundamental para aliviar o sofrimento dessas comunidades.
 
O ofício da deputada também é reforçado por outros apelos, Marina Gomes Veloso, presidente da Federação dos Pescadores de Rondônia, e o superintendente do Ministério da Agricultura no estado já haviam solicitado ajuda para essas populações vulneráveis. Agora, a parlamentar une forças a esses esforços, trazendo à tona o impacto da seca não apenas sobre a economia local, mas sobre a dignidade humana de milhares de famílias.
 
“A situação dos pescadores artesanais de Rondônia ilustra a intersecção entre a crise ambiental e a crise social. Sem o apoio do governo federal, essas famílias continuarão enfrentando a fome, a sede e o abandono em um dos momentos mais difíceis de suas vidas”, pontuou.
 
A deputada também pediu uma atenção especial no sentido de destinar recursos aos municípios para pagar o aluguel de caminhões pipa, combustível para abastecer os caminhões pipas e para a perfuração de poços artesianos, objetivando socorrer de imediato as cidades mais atingidas pela estiagem e evitar um colapso maior no abastecimento de água.
 
O apelo de Cristiane Lopes não é apenas um pedido de socorro para os pescadores de Rondônia. É um grito de alerta sobre os impactos da seca, da falta de políticas públicas e da necessidade de uma resposta rápida e humanitária. Para as comunidades que dependem do rio Madeira, cada dia sem assistência é um dia a mais de luta pela sobrevivência.
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