Ainda sem definição jurídica, o senador Ivo Cassol, do PP, que já governou o Estado em duas oportunidades anunciou publicamente que é pré-candidato, mas está inelegível.
Foto: Divulgação
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A semana foi de intensa mobilização política visando as eleições ao Senado e ao governo do Estado do próximo ano. Além de governador e senador (duas das três vagas) também teremos disputa pela presidência da República, Câmara Federal e Assembleias Legislativas, mas não se nota, ainda, grande movimentação.
O Estado tem quatro nomes já lançados como pré-candidatos a governador: o senador Acir Gurgacz (PDT), o presidente da Assembleia Legislativa (ALE) Maurão de Carvalho, do PMDB, o advogado Jackson Chediack do PCdoB e o ex-prefeito de Porto Velho, José Guedes, do PSDB. O PCdoB também tem pré-candidato ao Senado o professor Francisco Pantera.
Cassol
Ainda sem definição jurídica, o senador Ivo Cassol, do PP, que já governou o Estado em duas oportunidades anunciou publicamente que é pré-candidato, mas está inelegível. Garante que até as convenções partidárias, que serão realizadas de 20 de julho a 5 de agosto do próximo ano, para escolha dos candidatos.
Caso Cassol consiga “se limpar” juridicamente e disputar as eleições como vítima certamente será um concorrente forte. Em caso de apelar para liminar terá muitas dificuldades para tentar alcançar seu objetivo maior, que é de voltar a governar Rondônia.
Maurão de Carvalho
O PMDB tem pré-candidato, Maurão de Carvalho. Na hipótese, que está sendo muito comentada nos bastidores da política de o PDT firmar uma parceria com o PMDB, tendo Acir como “cabeça”, há que se reconhecer que será uma chapa forte. Resta combinar com o deputado Maurão de Carvalho, que há tempo trabalha sua pré-candidatura ao governo, não a vice.
Ainda sobre PDT-PMDB. Esta semana um dos assuntos em pauta foi a possível volta do empresário e advogado Orestes Muniz, militante histórico do PMDB à política. Mas há controvérsias, porque depois de a coluna anunciar o seu retorno à política ele participou de um programa de rádio na capital falando sobre o assunto. Uns dizem que deixou claro que retornaria à política; outros que estaria descartada essa possibilidade. No caso de volta seria para candidatar-se a qual cargo? Governador? Vice de Acir?
O PCdoB tem o jovem Jackson Chediack como pré-candidato. É uma aposta em mudança radical, pois ele nunca participou diretamente da política.
Tucano Guedes
O pré-candidato do PSDB é José Guedes, que governou Porto Velho em dois mandatos, foi deputado federal e um dos fundadores do PSDB nacional. Esta semana circulou rumores que o deputado Maurão de Carvalho estaria sendo convidado a se filiar aos tucanos. Caso aceite como ficará Guedes?
PT, Sobrinho e a Justiça
O PT que precisa ressurgir das cinzas, como Fenix poderá optar por Roberto Sobrinho, prefeito em dois mandatos de Porto Velho ou a ex-senadora Fátima Cleide. Outro nome seria do deputado estadual e presidente do diretório regional, Lazinho da Fetagro, mas ele já adiantou que não pretende disputar outro cargo, que não seja a reeleição.
Sobrinho tem problemas com a Justiça e deverá ter dificuldades em conseguir viabilizar uma candidatura, mas Fátima é ficha limpa e de sua autoria o processo de transposição dos servidores estaduais, para a esfera federal. Só quem foi beneficiado sabe da importância do trabalho de Fátima na sua passagem pelo Senado, para viabilizar a transposição, hoje uma realidade.
Despendurando a chuteira
Um dos políticos mais experientes de Rondônia, (ex-deputado e presidente Constituinte da Assembleia Legislativa, senador, governador e prefeito de Ji-Paraná em três mandatos) José Bianco ocupou espaço na mídia esta semana. Pela sua noção político-partidária, ficha transparente, respeito em todos os segmentos, Bianco, que teria “pendurado as chuteiras” da política, após o terceiro mandato em Ji-Paraná, está sendo assediado por grupos políticos fortes, para rever sua situação e candidatar-se a governador. Numa segunda hipótese a deputado estadual em 2018.
A distância para as convenções não impede que os políticos se mobilizem, pois as eleições de outubro do próximo ano serão da maior importância para o futuro do país. O Brasil passa por turbulências. Após a reeleição de Dilma Rousseff (PT) em 2014, a crise econômico-financeira mundial, o impeachment de Dilma e a posse do vice Michel Temer (PMDB) em 2016 os problemas se agravaram.
Confúcio, o visionário
Rondônia econômico-financeiramente é um dos estados mais estáveis do país. Se Confúcio em dois mandatos seguidos não conseguiu deixar Rondônia em melhores condições administrativas e sociais foi devido a boa parte da fragilidade de sua equipe. Exemplo: conseguiu inviabilizar um projeto da maior importância como o Pidise, por falta de projetos.
A administração de Confúcio poderia ser muito melhor, pois tem visão para isso. Pecou na escolha dos principais assessores. Alguns (poucos) foram trocados ao longo dos quase sete anos de governo, mas a maioria permaneceu para prejuízo do povo de Rondônia e ao futuro político do governador. Confúcio tem muito mais crédito que débito e deverá se eleger no próximo ano seja para o Senado ou Câmara Federal. Rondônia terá a garantia de um político atuante e comedido no Congresso Nacional.
Fonte: Waldir Costa/Rondonia Dinâmica
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