Sempre existem alguns que, obviamente, por seus próprios interesses, fazem questão de tentar transformar uma coisa fantástica e positiva para Rondônia e para o Brasil como algo negativo. Compreende-se, porque há realmente prioridades, para eles, que não as prioridades nacionais. Mas, para a grande maioria, o que fica claro é o óbvio. Que obras impressionantes, de valor inestimável para nosso Estado e nosso país, são as hidrelétricas do rio Madeira! A de Santo Antonio, então, como principal exemplo, tem números impressionantes, que bem demonstram do que é capaz a banda boa, construtora e criativa desta Nação. Além de entregar a obra vários meses antes do previsto, o que é algo quase inédito nessa terra de obras paradas ou com grandes atrasos, a Santo Antonio vai levar energia às casas de mais de 40 milhões de brasileiros, quando estiver com todas as suas turbinas funcionando, daqui a dois anos e meio.
Há outros números que precisam também ser comentados. Além de tudo o que já realizou como contrapartida a Porto Velho e Rondônia, a Santo Antonio pagará mais de 8 milhões de royalties neste ano. Daqui a cinco anos, o valor saltará para nada menos do que 99 milhões de reais. Aos valores de hoje, mais de 45 milhões de dólares. Há problemas que podem eventualmente afetar o meio ambiente? Claro que há. Mas eles são menores e em escala insignificante, se compararmos uma hidrelétrica com outras formas de energia. Formas viáveis, é claro, e não aquelas citadas por sonhadores ecoxiitas, que jamais poderão ser utilizadas pela inviabilidade econômica e lógica. Sem hidrelétricas, corremos o risco de ficarmos no escuro, em breve. Com elas, temos presente e futuro. A Usina de Santo Antonio é apenas uma das provas concretas disso.
QUEDA DE BRAÇO
Só uma batalha foi travada. A guerra ainda vai longe. Assembleia contra o governo. A secretária da Seduc, quando foi à ALE e levou um séquito em seu apoio. Dizem os deputados que eram 64 carros oficiais nas redondezas. A verdade é que o governo decidiu, a partir deste episódio, mostrar sua força. Portanto, o caso continua. Não está em jogo apenas o comando da secretaria de educação. Está também, na berlinda, a queda de braço entre o Palácio Presidente Vargas e a oposição no parlamento.
BICO FECHADO
O Maracanã consumirá 900 milhões de reais, o dobro do custo original, para sediar a Copa das Confederações e para a Copa do Mundo. Aliás, quase todas as obras vão custar bem mais que o previsto e já se sabia isso há tempo. No Brasil, sacanagem, malversação do dinheiro público, propinas e corrupção parecem coisas normais. Tão normal quanto ninguém ser preso. De novo nós, pobres mortais, pagaremos a conta. E ficaremos bem quietinhos, porque a gente continua votando nos mesmos. É porque estamos satisfeitos. Bico calado, portanto!
NEM O CREA!!!!
Sensacional foi o que aconteceu nesta semana, no programa Papo de Redação da Rádio Parecis FM. Os participantes do programa (Everton Leoni, Beni Andrade, Sérgio Mello e Sérgio Pires), criticavam o projeto dos viadutos da BR 364, na altura da Campos Sales. Vários ouvintes do famoso programa também ironizavam a obra. Até que um deles, se dizendo membro da diretoria do CREA, também comentou que nem eles, lá do CREA, entendiam que projeto maluco é aquele na BR. Risada geral. Se nem os especialistas entendem, imagine-se os leigos...
LENITIVO
"Que os assassinos sejam punidos com rigor, evitando a perpetuação da impunidade no país". A frase, da ministra Maria do Rosário, dos Direitos Humanos, seria um lenitivo para o país, caso ela estivesse falando em defesa das milhares e milhares de vítimas cujas vidas são destruídas todos os dias país afora. Pena que dona Maria, que ninguém sabe até hoje que serviços prestou ao país para chegar a um ministério, se refira apenas à defesa da Justiça para um casal, morto covardemente por invasores de terras. Não vale para os outros brasileiros.
SEM A POLÍCIA
A partir do final de maio, a Polícia Militar não vai mais atender ocorrências de acidentes de trânsito sem vítimas. Ou seja, quando houver apenas danos materiais, os donos dos veículos que colidirem que se acertem. A Alegação é de que há apenas 250 homens e mulheres para cuidar do trânsito e, ao desviar a atenção para ocorrências sem vítimas, deixa-se de atender pessoas feridas. O outro lado da moeda exige pelo menos uma pergunta: para que pagamos tantos impostos, se quando se precisa da presença da autoridade policial, em qualquer circunstância, ela faz apenas um atendimento seletivo?
CADA UM POR SI
Embora teoricamente o Estado não deva intervir em questões particulares (afinal, uma colisão entre dois carros é, na essência, um problema de duas pessoas, que deveriam resolver a questão das despesas entre elas), o problema real é muito, mais muito distante do teórico. O que vai acontecer, com a ausência da autoridade, será muito mais bate boca, brigas, agressões e, pior de tudo, até mortes. Se quando uma ocorrência é atendida pela polícia já há brigas e ameaças, imagine-se quando for cada um por si...
PERGUNTINHA
Será que haverá investigações sobre as suspeitas de corrupção nas obras da Copa do Mundo ou tudo ficará como sempre, sem ninguém punido?