ARTIGO – Eleição para prefeito de Porto Velho promete ser a mais cara da história – Por João Paulo Prudêncio

Da Redação

20 de Julho de 2011 às 16:15

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ARTIGO – Eleição para prefeito de Porto Velho promete ser a mais cara da história – Por João Paulo Prudêncio

Foto: Divulgação

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Foi dada a largada para o pleito 2012 em Porto Velho, mais cobiçado que cadeira de diretor nacional do DNIT, o cargo de prefeito da capital do estado de Rondônia proporcionará ao próximo alcaide, a oportunidade de gerir uma das cidades de maior crescimento econômico do país.

Royalties, impostos, verbas adicionais, e claro, os generosos repasses do PAC II, some isso ao poder político de administrar a cidade que se transformou em canteiro de obras das usinas que integrarão o book da administração petista no Governo Federal, e temos uma “briga de cachorro grande”.

Anteriormente o cargo de prefeito de Porto Velho era disputado por nomes não muitos conhecidos pelos outros municípios de Rondônia, salvo alguns que fazem parte da historia política do estado, como por exemplo, o ex-prefeito Chiquilito Erse.

Porém nas eleições de 2012 a situação vem tomando rumo e proporção de pleito gorvenamental, pois os nomes que já surgiram como pré-candidatos são tarimbados, dois ex-senadores da república, Expedito Júnior e Fátima Cleide e um ex-governador de Rondônia, João Cahulla, os três já se mostraram dispostos a encararem a eleição.

Atrás dessas “personalidades” da política rondoniense corre o nome de Ivan Rocha, que afirmou recentemente em uma entrevista ao jornal Rondoniaovivo que é sim um nome á se levar em consideração para o cargo de chefe do município.

Ao que tudo indica a eleição para prefeito de Porto Velho, será á mais cara da história, pois com o respaldo político e partidário desses nomes a briga será feroz. Principalmente entre Fátima Cleide, João Cahulla e Expedito Júnior, que na eleição de 2010 tiveram um alto investimento financeiro de empresários, construtoras e receitas do próprio do partido.

Na campanha para o Senado em 2010, Fátima Cleide recebeu do seu partido, o PT, a bagatela de R$ 1.235.000,00 (Um milhão, Duzentos e Trinta e Cinco Mil Reais) além de mais R$ 250.000,00 (Duzentos e Cinqüenta Mil Reais) da empresa Camargo Correa S/A, entre outros doadores.

Na mesma eleição João Cahulla recebeu R$ 4.273.485,00 (Quatro Milhões, Duzentos e Setenta e Três Mil, Quatrocentos e Oitenta e Cinco Reais) do diretório estadual de seu partido, o PPS, para a campanha ao Governo do estado.

Já Expedito Júnior, não teve suas doações registradas devido a questões judiciárias que o impediram de terminar a corrida eleitoral em 2010, porém os gastos de seu partido, o PSDB, em qualquer eleição estadual nunca são baixos.

Essa cena mostra que uma campanha humilde, com um nome ainda não testado em cargo executivo, como foi a de Roberto Sobrinho em sua primeira vitória no município, não existe mais, agora o nível é outro.

São esses três principais nomes que já se destacam na corrida à prefeitura de Porto Velho, comecem a fazer suas apostas, ou suas orações, pois a briga será grande, e está apenas começando.

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