Um governo, no mínimo, confuso - Por Valdemir Caldas

Por mais que o governador Confúcio Moura pretenda conduzir o estado dentro de princípios éticos e respeitando as normas legais, como ele mesmo tem dito, nem todos os seus auxiliares comungam de seus propósitos.

Um governo, no mínimo, confuso - Por Valdemir Caldas

Foto: Divulgação

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Por mais que o governador Confúcio Moura pretenda conduzir o estado dentro de princípios éticos e respeitando as normas legais, como ele mesmo tem dito, nem todos os seus auxiliares comungam de seus propósitos.
Prova disso são os freqüentes episódios e as denúncias cabeludas envolvendo figuras de proa de sua administração. Já tivemos o caso do secretário pedófilo, outro que foi condenado por improbidade administrativa, um terceiro impedido de assinar documento, pois também teria sido condenado pela justiça e, agora, o escândalo do adjunto que virou secretário e teria beneficiado a empresa da mulher, com um contrato milionário.
Difícil imaginar, no entanto, como alguém consegue trabalhar tranqüilo, sendo bombardeado, quase que diariamente, com tantas noticias ruins. E o pior é que a maioria dessas nomeações é resultado de acordos políticos. Se o governador tentar bater de frente, corre o sério risco de perder o apoio de que precisa para levar adiante seu projeto de governo. É como diz a letra da música de Ney Matogrosso: se correr o bicho pega se ficar o bicho come. Mas, como autoridade máximo do estado, ele precisa se impor, mostrar quem realmente manda, senão a situação degringola de uma vez.
Enquanto isso, o estado continua paralisado, motivado por uma abulia crônica, que o impede de se desenvolver e, destarte, responder, com eficiência e celeridade, às justas reivindicações da sociedade. Agora, mesmo, a categoria dos policiais militares ameaça paralisar suas atividades por melhoria salarial. Se isso acontecer, a população, mais uma vez, será entregue de pés e mãos atados aos bandidos.
O governo justifica que não tem dinheiro em caixa para pagar salários decentes aos que prestam serviços a máquina oficial e propõe-lhes reajuste inferior a seis por cento, mas tem para pagar auxilio moradia e salários de dezesseis mil reais a secretários, muitos deles, aliás, enrolados até a medula com a justiça.
Os fatos em curso mostram que o estado precisa acordar, levantar e sair do processo de letargia no qual está mergulhado, para começar a buscar novos caminhos. Mas isso só será possível, quando o governador mudar a mentalidade administrativa em voga.
Ninguém, evidentemente, é ingênuo para acreditar que o governador Confúcio Moura conseguirá erradicar o atual estado de coisas, apenas num passe de mágica. Mas se ele, pelo menos, esboçasse alguma reação nesse sentido, já seria um avanço. O problema é que sua excelência parece confuso nesse mar revolto de confusão.
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