RELATÓRIO PMRO: Roubos caem 40% e apreensão de drogas dispara 166% em 2025

Relatório anual da Polícia Militar aponta redução histórica na criminalidade e reforço nas operações de inteligência e tecnologia

RELATÓRIO PMRO: Roubos caem 40% e apreensão de drogas dispara 166% em 2025

Foto: Rondoniaovivo

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A Polícia Militar de Rondônia apresentou resultados da segurança pública em 2025 nesta terça-feira (23). O Rondoniaovivo acompanhou a entrevista coletiva realizada no auditório do Batalhão de Operações Especiais (BOPE), em Porto Velho. O Relatório Anual de Resultados Operacionais e Estatísticos registra baixas de crimes contra a vida, roubo e furto e aumento de apreensões de drogas e armas. Dados consolidados do Sistema de Integração de Serviços de Segurança Pública mostram que a corporação realizou 260 mil atendimentos e abordou 97.714 pessoas ao longo do ano, além de prender 17.921 pessoas e de emitir 4.960 Termos Circunstanciados de Ocorrência (TCO). 
 
 
Com investimentos na estrutura da polícia, a Secretaria de Estado da Segurança, Defesa e Cidadania (Sesdec) registrou avanços de operações, apreensões de drogas e redução de crimes. O Governo ampliou a frota de viaturas e aumentou armamentos e equipamentos de proteção. Drones, computadores, sistemas de monitoramento e novos totens de segurança aprimoraram a capacidade de resposta e vigilância das forças policiais. “A expectativa para 2026 é de muito otimismo. Temos previsão de melhoria para os meios de trabalho da Polícia Militar com aprimoramento de mobilidade operacional e ampliação da frota de viaturas”, disse o comandante-geral da PMRO, coronel Régis Braguin. 
 
Estatísticas e integração
 
O relatório da PMRO aponta uma redução histórica nos crimes de roubo consumado, que caíram 40% em comparação a 2024, totalizando 6.208 registros. Comparado a 2023, a redução alcança 60%. Os homicídios dolosos também diminuíram, com 370 casos em 2025 frente aos 417 registrados há dois anos, o que representa uma diminuição de 11,3% no período.
 
O documento também registra uma redução da criminalidade na capital do estado. Porto Velho acompanhou o resto do estado e registrou queda nos indicadores monitorados entre 2024 e 2025. Os homicídios diminuíram de 173 para 123 (-29%); roubos, de 8.435 para 5.153 (-39%); furtos, de 13.382 para 10.960 (-18%); latrocínios, de cinco para três (-40%) e tentativas de homicídio, de 321 para 226 (-30%).
 
A repressão ao tráfico de drogas foi ressaltada durante a coletiva. Apreensões de entorpecentes aumentaram de 5.236 kg (2024) para 13.959 kg (2025) - aumento de 166,6%. Além disso, 3.686 foragidos da Justiça foram recapturados, número 14,1% superior ao do ano anterior.
 
A integração das forças policiais rondonienses à Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO) do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) permitiu atuação mais eficiente na desarticulação de facções criminosas, além de aprimorar o enfrentamento de crimes contra o patrimônio e o ataque à lavagem de dinheiro e ocultação de bens. 
 
As ações integradas resultaram em operações de grande porte, como a “Fecha Boca” e outras ofensivas. A atuação conjunta entre a Polícia Civil do Estado de Rondônia (PCRO), a PMRO e órgãos de inteligência resultou em prejuízo de R$ 362 milhões ao crime organizado, além da apreensão de cerca de 12,5 toneladas de entorpecentes.
 
Crimes contra a mulher 
 
A Patrulha Maria da Penha realizou 12.744 visitas preventivas até novembro de 2025, o que representa um aumento de 36,9% em relação ao volume de visitas feitas em 2023. Apesar disso, o combate aos crimes contra a mulher ainda é um ponto sensível para a atuação das forças policiais rondonienses. 
 
Os registros de violência doméstica no estado não diminuíram - 4.517 casos foram notificados e Rondônia registrou, até a publicação deste conteúdo, 25 casos de feminicídio, de acordo com o Observatório de Segurança Pública do Governo do Estado.
 
A advogada Rosimar Francelino, representante da Rede Lilás, alertou para a necessidade de investimentos para que a Patrulha Maria da Penha desenvolva suas atribuições de forma eficaz. Ela observa que uma das dificuldades é o efetivo de pessoal, pois, no momento, existem mais de duas mil medidas protetivas represadas no estado. 
 
“Precisamos de um batalhão. Não podemos deixar de fazer a fiscalização, mas também precisamos nos especializar em prestar o primeiro atendimento às mulheres em situação de violência. Essa ampliação é urgente para termos um enfrentamento melhor”, disse. 
 
Para combater a violência contra a mulher, a Secretaria de Estado da Segurança, Defesa e Cidadania (Sesdec) tem ampliado a atuação da Patrulha Maria da Penha, como registrado pelo relatório da PMRO. 
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