Estado tem 3 mortes a cada 100 mil mulheres, índice duas vezes mais alto que a média do Brasil
Foto: Poder 360
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Em 2022, Rondônia se destacou negativamente como o estado da Amazônia Legal com o maior registro de feminicídios. A taxa média atinge 3,0 mortes por 100 mil mulheres, o dobro da média nacional.
Esses números alarmantes são resultado do estudo "Cartografias da Violência na Amazônia" do Fórum Brasileiro de Segurança Pública e colocam o estado em evidência, seguido de perto por Acre (2,7), Mato Grosso (2,6) e Amapá (2,2).
O feminicídio, caracterizado pela violência contra a mulher devido à sua condição de gênero, manifesta-se especialmente em casos de violência doméstica e familiar, associados ao menosprezo ou discriminação pela condição feminina.
Considerando todos os tipos de homicídios de mulheres, incluindo feminicídios, homicídios dolosos, latrocínio e lesão corporal seguida de morte, os índices são ainda mais graves: Rondônia lidera com uma taxa de 11,1 mortes por 100 mil mulheres, quase triplicando a média nacional.
No cenário mais amplo, o estado apresenta uma situação ainda mais preocupante, liderando o ranking nacional com uma taxa de 34,3 mortes por 100 mil habitantes, no qual todos os estados da região Norte exibem taxas de violência letal acima da média nacional no último ano.
Esse cenário revela que os crimes baseados no gênero também se manifestam de forma mais acentuada nos estados da Amazônia Legal em comparação com o restante do Brasil.
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