Operação Fraudatus tem objetivo de reprimir fraudes contra Seguro Desemprego
Foto: Divulgação/ALE-RO
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Um dos investigados pela Operação Fraudatus, que recebeu a visita da Polícia Federal nesta terça-feira (09) em Ji-Paraná, foi o irmão do deputado estadual Nim Barroso (PSD).
Segundo informações apuradas pelo Rondoniaovivo, o irmão do parlamentar que não teve o nome divulgado pela PF, não foi preso nem levado à delegacia da corporação, mas apenas alvo de mandado de busca e apreensão e deve ser ouvido em breve pelos investigadores.
Detalhes
A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira (09), a Operação Fraudatus com o objetivo de reprimir crime de fraude ao Seguro Desemprego.
A investigação teve início em junho de 2020, quando a Polícia Federal de Ji-Paraná recebeu informações da Agência Regional do Trabalho na cidade, noticiando que um escritório de contabilidade da cidade utilizava de meios fraudulentos para a liberação de benefícios sociais.
No decorrer das investigações, verificou-se que o sócio do escritório inseria informações falsas em Carteira de Trabalho e Previdência Social de empregados e em outros documentos, a fim de fraudar o recebimento de benefícios previdenciários como Seguro-Desemprego e Pensão por Morte ou para elevar o cálculo do valor dos benefícios previdenciários fraudados, mediante o aumento salarial nos últimos 03 (três) meses do vínculo empregatício.
Em um dos casos identificados, o prejuízo evitado chega em torno de R$ 150 mil em relação à fraude ao Seguro-Desemprego. Em outra situação, em fraude perpetrada para o recebimento indevido de Pensão por Morte Previdenciária, o prejuízo evitado foi de R$ 130 mil aos cofres públicos.
A operação contou com a participação de 10 policiais federais, que cumpriram 03 mandados de busca e apreensão expedidos pela 1ª Vara Federal da Subseção Judiciária de Ji-Paraná.
Os investigados responderão pelos crimes de inserir na Carteira de Trabalho e Previdência Social de empregado ou em documento que deva produzir efeito perante a previdência social declaração falsa, obtenção de vantagem ilícita em prejuízo do INSS e associação criminosa, cuja penas somadas passam de 10 anos de prisão.
A operação tem o nome de “Fraudatus" (fraudados em latim) devido ao do fato de a empresa investigada ter fraudado o Seguro-Desemprego por meio de diversas contratações de funcionários, com posterior demissão, apenas com a finalidade de receber o benefício e em seguida recontratando os funcionários ou contratando novos e repetindo o procedimento.
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