Ainda não tem a informação se os mandados foram cumpridos até o momento
Foto: Divulgação
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Deflagrada pela Polícia Civil do estado de Rondônia, a Operação Pouso Forçado, realizada na manhã desta sexta-feira (29), investiga indícios de irregularidades em contratos firmados entre a empresa Rio Madeira, que presta serviço de transporte aéreo, e o governo de Rondônia, através da secretaria Estadual de Saúde – SESAU.
Mandados de busca, apreensão e prisão foram expedidos para os ex-secretários de saúde Williames Pimentel e Luiz Eduardo Maiorquim, além outras 11 pessoas entre servidores públicos e empresários apontados nas investigações. Ainda não se tem a informação se os mandados foram cumpridos.
De acordo com a investigação, um possível esquema de favorecimento à empresa de táxi aéreo foi encontrado, já que ela prestava serviço de transporte de paciente mesmo com o Corpo de Bombeiro possuindo aeronave. O contrato foi firmado através da modalidade de pregão eletrônico.
Porém, em diversas oportunidades ficou constatado que a aeronave do Corpo de Bombeiros de Rondônia não é dotada de equipamentos necessários para prestar esse tipo de serviço, nem suficiente para atender a demanda no Estado.
Na investigação ficou detectado que empresa de táxi aéreo foi doadora da campanha do PMDB na eleição majoritária estadual de RO no valor de R$ 8 mil, fato que segundo a polícia indica um possível ato de corrupção ou pagamento de propina.
No pedido de prisão apresentado pelos agentes da Polícia Civil chama atenção a solicitação de quebra de sigilo dos dados armazenados em dispositivos móveis, bem como acesso ao sistema de controle das bases semafóricas instaladas nos cruzamentos. O que não faz muito sentido se tratando em contrato de aeronave.
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