Logo após o crime, Jaisson teria fugido e se escondido por medo, e por não ter ninguém para apresentá-lo. Ele não se feriu na confusão.
Foto: Divulgação
Receba todas as notícias gratuitamente no WhatsApp do Rondoniaovivo.com.
O suspeito de ter matado a facadas Francisco B. S de 30 anos, em uma invasão na Rua Cordeiro, Bairro Cascalheira, Zona Leste da capital, se apresentou na Delegacia de Crimes contra a Vida na manhã desta terça-feira (6), na companhia de um advogado.
Jaisson alega ter cometido o crime em legítima defesa. O crime ocorreu no dia 1º de dezembro.
O advogado, Anderson dos Santos Mendes, conta que foi convocado para acompanhar o suspeito nesta terça. Segundo ele, Jaisson alegou que no dia do crime estava de folga em casa e a vítima, juntamente com outras três pessoas, que já tinham passagens pela polícia, estavam cobrando uma espécie de pedágio dos moradores.
“No dia do acontecido, ele estava em casa, acordou por volta das 11 horas, foi para o quintal e estava comendo uma manga. Quando o sobrinho dele, de 10 anos, chegou da escola chorando dizendo que um homem correu atrás dele com um pedaço de pau, e que iria bater nele. A mãe da criança seguiu para verificar e Jaisson a seguiu. O cara (vítima) estava alterado e Jaisson pediu para parar com a confusão, mas a vítima teria dito ‘a conversa melhorou porque eu já matei um, para matar outro não custa nada’. A confusão começou. O cara foi para cima dele junto com um outro, com um terçado. Como ele estava com a faca que comia a manga, ele esfaqueou o cara para se defender”, conta o advogado.
Logo após o crime, Jaisson teria fugido e se escondido por medo, e por não ter ninguém para apresentá-lo. Ele não se feriu na confusão.
O suspeito deve ser ouvido pelo delegado da Homicídios e pode ser liberado em seguida, tendo em vista que não há mandados de prisão contra ele. No momento em que ele se entregou, a esposa da vítima prestava depoimento. Ela já tinha sido convocada pelo delegado.
Aos leitores, ler com atenção
Este site acompanha casos policiais. Todos os conduzidos são tratados como suspeitos e é presumida sua inocência até que se prove o contrário. Recomenda-se ao leitor critério ao analisar as reportagens.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!