Os policiais solicitaram que Leilson fosse até a parede para ser revistado, o que ele se negou a fazer e insistiu ao afirmar que não seria revistado por nenhum “soldadinho”. Neste momento ele foi contido, pois se encontrava bastante alterado...
Foto: Divulgação
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Na madrugada de hoje (14), pouco depois das 3h, uma moça de 18 anos solicitou uma viatura policial até o local onde mora, na Avenida Raimundo Cantuária, Bairro Mato Grosso, região centro-Sul de Porto Velho, onde alegou que o seu pai, identificado como Leilson M. F., .de 52 anos, chegou junto com uma mulher, os dois em visível estado de embriaguez.
De acordo relato descrito no Boletim de Ocorrência nº 4668/2013, o casal uma vez dentro de casa passou a perturbar o sossego, quando a solicitante pediu para que o seu pai fizesse silêncio, pois queria dormir. O que não foi atendida e para piorar, a mulher que o acompanhava, identificada como Fabiana S. B., de 20 anos, passou a lhe ofender com palavras de baixo calão, completando: “Se você estiver incomodada que se retire”.
Com a chegada da polícia ao local, os policiais foram conversar com Leilson e Fabiana, quando ele disse que não havia solicitado nenhuma viatura e que o que estava acontecendo seria algo de família, pedindo em seguida que a guarnição policial se retirasse dali.
O homem foi informado pelo policial, PM José Samuel, do 1º BPM, que antes de se retirar teria que resolver a situação da solicitante, pois ela não poderia ficar na rua e até mesmo porque se tratava de sua filha.
Leilson, bastante alterado, disse que não ficaria no local e que “não receberia ordem de nenhum soldadinho”, pois também seria policial, no entanto ele não apresentou nenhum documento que comprovasse o que havia dito. Posteriormente, como descrito no Boletim de Ocorrência, foi apurado que Leilson é funcionário público e trabalha em um órgão federal.
Os policiais solicitaram que Leilson fosse até a parede para ser revistado, o que ele se negou a fazer e insistiu ao afirmar que não seria revistado por nenhum “soldadinho”. Neste momento ele foi contido, pois se encontrava bastante alterado, e recebeu voz de prisão.
Logo em seguida Fabiana passou a proferir palavras de baixo calão para os policiais dizendo que deveriam prender bandido. Foi dada ordem a ela que se afastasse e não perturbasse o trabalho dos agentes, porém ela não obedeceu e em seguida disse que a guarnição policial era “um bando de filhos da puta”.
Ela foi contida e recebeu voz de prisão também. Os policiais leram os direitos constitucionais do casal e encaminhou para a Central de Flagrantes para as providências cabíveis.
Os policiais registraram na ocorrência que foi necessário o uso de algemas para resguardar a integridade física dos conduzidos e da guarnição, pois os dois estavam embriagados e “muito alterados”.
Aos leitores, ler com atenção
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