OPERAÇÃO BLACK OPS - PF busca suspeitos de crimes tributários e lavagem de dinheiro em Rondônia e mais 12 estados

Na manhã desta sexta-feira (07) a Polícia Federal realizou a operação Black Ops, cujo o objetivo é prender integrantes de uma organização criminosa que atua no Brasil e em outros países. Em Porto Velho (RO) Agentes da Polícia Federal realizaram buscas no

OPERAÇÃO BLACK OPS - PF busca suspeitos de crimes tributários e lavagem de dinheiro em Rondônia e mais 12 estados

Foto: Divulgação

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Na manhã desta sexta-feira (07) a Polícia Federal realizou a operação Black Ops, cujo o objetivo é prender integrantes de uma organização criminosa que atua no Brasil e em outros países. Em Porto Velho (RO) Agentes da Polícia Federal realizaram buscas no prédio empresarial da zona central da capital rondoniense.
O esquema da quadrilha está ligado a importação de veículos de luxo usados, lavagem de dinheiro, contrabando e exploração de máquinas caça-níqueis. Os Agentes tentam cumprir 119 mandados de busca e apreensão e 22 de prisão em 12 estados e no Distrito Federal.
O esquema
A quadrilha, segundo a polícia, atua na importação de veículos de luxo usados, prática que de uma forma geral é proibida pela legislação brasileira. A pena para o crime de contrabando é de 1 a 4 anos de reclusão. Também há suspeita de sonegação fiscal nas operações comerciais de várias importadoras e revendedoras investigadas.
Investigações apontam que, entre 2009 e 2011, as empresas envolvidas na fraude fizeram, pelo menos, a importação de mais de cem veículos. Mas suspeita-se que esse número seja ainda maior, podendo atingir um total que ultrapassa 500 veículos importados no período, inclusive com a participação de outras importadoras.
Segundo a polícia, a importação de carros usados só é permitida entre colecionadores, quando os veículos têm mais de 30 anos de fabricação; em casos de herança aberta no exterior; ou quando são importados por missões diplomáticas, repartições consulares e representações de organismos internacionais.
Penas de até 10 anos de prisão
Os suspeitos poderão responder pelos crimes de contrabando e comércio ilegal de pedras preciosas, crime contra a economia popular, formação de quadrilha, crimes contra ordem tributária, lavagem de capitais, evasão de divisas, entre outros delitos. As penas podem chegar a 10 anos de prisão.
Segundo a PF, a operação, deflagrada em conjunto com a Receita Federal e o Ministério Público Federal, conta com a participação de 150 servidores da Receita e 500 policiais federais. A investigação contou com o apoio externo de agências de inteligência de Israel, da Inglaterra e dos Estados Unidos.
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