Os servidores da Secretaria de Estado de Justiça de Rondônia (Sejus) deflagraram greve em todo o estado nesta quinta-feira (29). A decisão foi tomada pela maioria em Assembleia Geral Extraordinária ocorrida simultaneamente e de forma inédita em Porto Velh
Foto: Divulgação
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“O sindicato fez seu papel. Negociou. Levamos para a categoria analisar as propostas, que chegou a suspender o movimento grevista por duas vezes, mas o Governo descumpriu seguidamente com os compromissos firmados. Agora a maioria decide que a única maneira de garantir a valorização da profissão é pela greve”, disse o presidente. Anderson destacou também a transparência adotada pela Diretoria ao realizar a Assembleia de forma simultânea nos municípios. “Nosso objetivo foi proporcionar às categorias a participação efetiva nas decisões de interesse de todos. Isso nunca ocorreu na história do Singeperon”, enfatizou.
Durante a Assembleia, os agentes mostraram-se indignados com a postura do Governo em insistir em não melhorar os vencimentos dos cargos. A maioria cobrou respeito e reconhecimento pela profissão que é considerada pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) como a segunda mais perigosa do mundo. “Rondônia, paga o pior salário do Brasil para o agente penitenciário”, lembrou alguns filiados na ocasião. Com o início da greve neste sábado, os dias de visitação aos apenados poderão ser prejudicados. Somente os serviços essenciais serão mantidos nas unidades prisionais e socioeducativas, por exemplo refeições, procedimentos médicos de urgência e emergência. Já o recebimento de presos das delegacias, escoltas aos Fóruns, atendimento a advogado, banho de sol, atividades laborais e escolares serão paralisados, conforme foi deliberado na Assembleia. Na pauta de greve, além das reivindicações relacionadas ao PCCR, foram definidos mais 11 itens que visam a melhoria das condições de trabalho e pagamento de adicionais que já são direito adquirido.
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