Pistoleiros acusados da execução de posseiros em União Bandeirantes vão a julgamento

Pistoleiros acusados da execução de posseiros em União Bandeirantes vão a julgamento

Pistoleiros acusados da execução de posseiros em União Bandeirantes vão a julgamento

Foto: Divulgação

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O juiz Ênio Salvador Vaz, da 1ª Vara do Tribunal do Júri, pronunciou esta semana quatro jagunços acusados da chacina de três posseiros na região do distrito de União Bandeirantes, ocorrida em 2008. Adaildo Araújo da Silva, Claudiomar Oliveira de Assis, Paulo Cesar Barbosa e Givanildo Bezerra da Silva sentarão no banco dos réus, em data ainda não definida, para responder pelo assassinato de Evandro Dutra Pinto, Edmilson Gomes de Oliveira e Adalto Borges da Silva Filho, vulgo “Baca”.
 
De acordo com a denúncia, o motivo do crime se deu por uma disputa de terras em União Bandeirantes, em 19 de dezembro de 2008, na fazenda de um empresário conhecido pela alcunha “Luiz da Dippar”. As vítimas, segundo a denúncia, foram mortas ao serem atacadas de surpresa e não tiveram oportunidade de reação, uma delas, Adauto, mediante tortura, em horários e locais diferentes. As vítimas ainda tiveram os corpos ocultados sob galhos e folhas de árvores nas laterais da Linha 09.
 
Ainda segundo a denúncia, Adaildo era sócio dum plano de manejo sustentável e, os demais denunciados faziam a segurança armada da área, mantendo os posseiros à distância. Os dois grupos procuravam impor-se e, inconformado com a desvantagem à época, o grupo dos posseiros teria agredido Givanildo, ateado fogo num barracão de madeira que estava sendo construído na fazenda (para uso da “segurança”) e subtraído as armas que ali estavam.
 
No dia do crime, os acusados se reuniram e passaram a trafegar juntos numa camionete de cor escura, com cabine dupla e estranhamente desporvida de placas parando em alguns lugares para perguntar quem tinha madeira para vender. A vítima Adalto ficou sabendo disso e, devido às circunstâncias já mencionadas, suspeitou de que os denunciados estivessem dissimulando suas verdadeiras intenções.
 
Querendo descobrir o que de fato eles queriam por ali, Adalto procurou segui-los à distância com sua moto, mas acabou sendo parado e dominado por todos os ocupantes da camioneta, os quais passaram a torturá-lo fisicamente, prendendo suas mãos para trás, agredindo sua boca e efetuando disparo de arma de fogo nas costas
de umas das mãos, com o objetivo de obter informações.
 
O derradeiro disparo foi feito na cabeça de Adalto, que acabou falecendo no local. Em meio a este evento, por uma infeliz coincidência, passaram pelo local as vítimas Evandro e Edmilson, as quais, de motocicleta, tinham buscado um cachorro numa propriedade próxima e já retornavam para suas casas. Ambos acabaram presenciando a cena do crime e, ao vê-las, os denunciados os fizeram parar. Após rendê-los e dominá-los, os pistoleiros executaram as vítimas com tiro na cabeça a fim de não testemunhar a morte do colega Adalto.
 
O quinto acusado, identificado por Samuel Ynuma Gusman Vaca, é o único que encontra-se foragido e já foi citado por Edital para que apresentasse defesa. Adaildo é o único que está solto. O restante aguardará o julgamento na prisão.
 
 
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