Investigações sobre atentado contra prédio do MP vão prosseguir

Investigações sobre atentado contra prédio do MP vão prosseguir

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Foto: Divulgação

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O Ministério Público de Rondônia, em relação aos disparos de arma de fogo contra sua sede, destacou o trabalho de investigação realizado pelas polícias Civil e Militar, por meio do Grupo de Investigação e Captura (GIC), Delegacia de Crimes contra o Patrimônio e, da Gerência de Estratégia e Inteligência (GEI), a qual resultou na identificação de Jaime Cavalheiro Gomes, 27 anos, como autor confesso do atentado, ocorrido às 23h51, do dia 12 de junho deste ano.
Segundo informações prestadas pelo Centro de Atividades Extrajudiciais (CAEx/MPE/RO, o Ministério Público, desde o momento do crime, houve um grande empenho, na tarefa de identificar seus respectivos infratores, fato evidenciado pelo acompanhamento das investigações.
As diligências realizadas resultaram no requerimento de diversas medidas judiciais, dentre elas: Mandados de Prisão Temporária, de Busca e Apreensão de Adolescentes Infratores e, ainda, Busca e Apreensão Domiciliar, as quais foram deferidas pelo Poder Judiciário e, por conseguinte, cumpridas pelas polícias civil e militar.
O fato de o autor dos disparos terem sido identificados, bem como confessado a autoria do crime, não significa que as investigações se encerrarão, pelo contrário, as diligências prosseguirão até a total elucidação dos fatos, identificando todos os envolvidos, para que, ao final, possam ser responsabilizados criminalmente por tais atos de barbárie.
Dentre as diligências em andamento, está sendo realizada a perícia a ser realizada na arma de fogo apreendida pelos policiais, bem como interrogatórios de suspeitos (possíveis comparsas), podendo, inclusive, haver necessidade de realizar acareação entre eles, possibilitando, assim, a identificação dos mandantes, bem como motivação do atentado.
O Crime
O atentado contra o prédio do Ministério Público de Rondônia ocorreu às 23h51min do dia 12 de junho. Segundo Jaime Carvalheiro Gomes, ele teria recebido ordens de dentro do presídio José Mário Alves, o Urso Branco, para praticar o crime. Ele saiu de sua residência em direção ao MP por volta das 22 horas, em uma motocicleta Falcon, cor vermelha, conduzida por um comparsa do acusado, identificado pela alcunha de Zerão. Antes de fazer os disparos, eles deram várias voltas ao redor do prédio para verificar que não havia perigo de serem pegos naquele momento. Numa dessas voltas, Jaime sacou a pistola PT 380 Taurus e disparou em direção aos vidros do prédio.
Em seu depoimento a Policia, Jaime disse que foram feitos 12 disparos, descarregando todo o pente da arma, mas a perícia da Polícia constatou 11 tiros, sendo encontradas 12 cápsulas. A arma utilizada teria sido roubada do ex-policial militar Floriano Peixoto Trindade, e teria sido apreendida pela Polícia Militar, no dia 25 de julho, após um assalto praticado por Luiz Nunes da Costa Neto, no bairro Flodoaldo Pontes Pinto. Três dias depois, Luiz teria vendido a arma para Jaime, por R$ 750,00.
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