Apreendidos mais de dois mil metros cúbicos de madeira ilegal em Machadinho do Oeste
O Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPA), numa operação conjunta com a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Ambiental (SEDAM) e a Delegacia Especializada em Crimes Contra o Meio Ambienta (DECCMA), já apreendeu 2.632,954 metros cúbicos de madeira, na região de Machadinho D´Oeste, em um total de 10 madeireiras fiscalizadas, restando apenas 06 que estão em fase de conclusão, de acordo com o comandante da operação, sargento PM Expedito Jacinto Alencar.
Da madeira apreendida, 716 metros cúbicos foram abandonados pelos proprietários, dos quais 600m³ foram destinadas para madeireiras de Ariquemes, 17m³ para a Prefeitura de Machadinho, 51m³ para a Delegacia de Polícia Civil de Machadinho e 48m³ para a Sedam de Machadinho.
No pátio das madeireiras, ficaram depositadas um total de 1.916,954m³, sendo 220,000m³ da Madeireira Comavel, multada em R$ 222.472,52; 1.027,000m³ da Madeireira Sidemad, multada em R$ 930.887,23; 162.143m³ da Madeireira Rio Negro, multada em R$ 348.353,99; 507,811m³ da Madeireira Madezon, também multada em R$ 334.408,78, totalizando R$ 1.836.122,52, somente em Machadinho D´Oeste.
Também foi apreendido um caminhão transportando toras, sem a Guia Florestal e uma motosserra. No Rio Machadinho, a equipe da Polícia Ambiental apreendeu ainda quatro tarrafas, o que é terminantemente proibida em qualquer circunstância. “Ainda estamos localizando madeiras in natura (toras) que foram abandonadas em locais ermos, com a chegada das equipes fiscalizadoras”, explica Expedito, frisando sobre a necessidade de uma fiscalização aérea, haja vista o grande número de madeiras escondidas na mata.
Em Machadinho do Oeste, a sub-zona predominante se classifica como região em acelerado processo de ocupação. Esta sub-zona ocupa a maior parte da extensão territorial do município, exigindo, portanto, posturas de uso do solo e manejo em conformidade com o Zoneamento Sócio-Econômico do Estado de Rondônia, para que o futuro da região seja seguro, segundo afirmação do comandante do Batalhão Ambiental, major Josenildo Jacinto do Nascimento.
A operação de fiscalização, uma força-tarefa determinada pelo governador do Estado Ivo Cassol, tem o objetivo de coibir a prática de desmatamento ilegal sem autorização dos órgãos competentes previsto na Lei de Crimes Ambientais. A fiscalização vai até o mês de maio e deve atingir todo o Estado.