LUZ FORTE: Rondônia avança em competitividade energética, mas o preço é desafiador

Estado melhora no ranking nacional de infraestrutura energética do CLP

LUZ FORTE: Rondônia avança em competitividade energética, mas o preço é desafiador

Foto: Divulgação

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Impulsionada por duas grandes usinas hidrelétricas, o apoio de uma usina de médio porte e a operação de diversas Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs), Rondônia passou a ocupar lugar de destaque no cenário nacional de Qualidade da Energia Elétrica. No Ranking de Competitividade dos Estados, elaborado pelo Centro de Liderança Pública (CLP), o estado subiu 21 posições nesse indicador e agora aparece em 2º lugar no país.
 
A combinação de forte geração hidrelétrica com grandes empreendimentos como Santo Antônio e Jirau e capacidade distribuída proveniente das PCHs tem garantido maior estabilidade ao sistema local, aumentando a confiabilidade do fornecimento e reduzindo riscos de interrupções prolongadas. O sistema ainda recebe reforço de estações de energia solar, uma novidade crescente no estado.
 
 
Mais acesso, mas preço ainda é desafio
 
O levantamento do CLP também trouxe um resultado expressivo no indicador Acesso à Energia Elétrica. Rondônia avançou 14 posições e hoje ocupa a 5ª colocação nacional, reflexo da expansão de redes, ampliações de atendimento em áreas rurais e integração de novas comunidades ao sistema. Esse índice é reflexo dos serviços de expansão e renovação de redes pela concessionária Energisa.
 
Conforme o relatório analítico, o acesso a energia elétrica gera conforto e estimula setores produtivos impulsionando o desenvolvimento local sustentável.
 
No entanto, o desempenho não é uniforme em todos os quesitos. Quando o tema é preço da conta de luz, o estado perdeu espaço: o indicador de Custo da Energia Elétrica caiu 10 posições, levando Rondônia à 15ª colocação. O movimento indica que, apesar dos avanços na qualidade e na cobertura, o peso da tarifa para consumidores residenciais e empresariais continua sendo um ponto de atenção. Os valores tarifários são emitidos e controlados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e qualquer mudança depende de fatores políticos, além de indicadores ecônomicos.
 
 
Equilíbrio entre expansão e competitividade
 
O desafio agora é transformar a vantagem na geração e na qualidade do serviço em tarifas mais competitivas, incentivando investimentos e aliviando o orçamento das famílias e das empresas. Ao mesmo tempo, o estado precisa manter a expansão responsável, garantindo segurança energética, preservação ambiental e inclusão de regiões ainda pouco atendidas.
 
Com indicadores em ascensão e infraestrutura estratégica já instalada, Rondônia consolida sua posição como um dos principais polos de energia do país. Outros dois grandes projetos de construção das usinas hidrelétrica de Tabajara (Machadinho do Oeste) e Ribeirão (Nova Mamoré) devem favorecer ainda mais o potencial energético de Rondônia caso sejam consolidados.
 
O levantamento mostra que Rondônia tem energia em abundância e qualidade, mas as tarifas precisam ser mais equilibradas para dar competitividade ao desenvolvimento regional. Os resultados são estímulos para a implantação de políticas de incentivos e atração para grandes investimentos privados. Esse tipo de ação promove abertura de empregos, estabilidade econômica.
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