Rondônia fechou o ano de 2024 com um estoque de empregos formais ativos somando 294,4 mil vínculos em dezembro, uma variação de 3,21% em relação ao estoque do ano anterior, quando foram contabilizados 285,3 mil. Os dados são do Novo Caged e foram divulgados nesta quinta-feira, 30 de janeiro, pelo ministro Luiz Marinho (Trabalho e Emprego). Como é típico em dezembro, o saldo no estado apresentou redução de 2.300 vagas de empregos, variação relativa de -0,78%. No acumulado do ano, o saldo registrou 9.144 novos postos de trabalho.
Ao longo do ano, entre os cinco grandes grupos da economia, o setor de Serviços foi o que mais empregou em Rondônia: foram 5.141 vagas formais criadas — o que elevou o estoque de empregos para 119.765. Dentro do grupamento, foi a atividade de “Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas” que mais acumulou vagas, com o estoque de 50.799 empregos. Em outro grupo, o ramo das “Atividades de atenção à saúde humana” apresentou um crescimento destacado, com variação relativa de 5,31%.
Dentro da sazonalidade típica de dezembro, apenas um dos cinco grandes grupamentos registrou crescimento neste mês em Rondônia. A Agropecuária terminou o mês com saldo de 72 novos postos. Já Serviços (-1.309), Construção (-608), Indústria (-390) e Comércio (-65) fecharam em queda.
GÊNERO, IDADE E INSTRUÇÃO — Em Rondônia, o acumulado do ano registra 3.273 vagas formais ocupadas por homens e 5.871 por mulheres. No recorte por faixa etária, o grupo mais favorecido em 2024 foram os jovens com idade entre 18 e 24 anos: 8.350 novos postos. Tomando o grau de instrução das pessoas empregadas como referência, tiveram mais presença na geração de empregos trabalhadores com ensino médio completo, que ocuparam 7.500 vagas com carteira assinada
NACIONAL — No país, o saldo de empregos formais em 2024 (janeiro a dezembro) teve crescimento de 16,5% em relação ao registrado em 2023. De acordo com o Novo Caged, em 2024 foram gerados 1.693.673 postos de trabalho contra 1.454.124 no ano anterior. Dezembro fechou com redução de 535.547 de vagas — variação relativa de -1,12%. Desde janeiro de 2023, foram 3,14 milhões de postos de trabalho gerados no país, com o estoque, ou seja, o número de pessoas trabalhando com carteira assinada no país, contabilizando 47,21 milhões em dezembro, uma variação de 3,7% em relação ao estoque do ano anterior, quando foram 45,51 milhões.
ACUMULADO — Todos os cinco grandes grupos de atividades econômicas registraram saldos positivos, sendo os melhores resultados no setor de Serviços com geração de 929.002 postos (+4,20%) e Comércio, que gerou 336.110 postos (+3,28%). A Indústria gerou 306.889 postos no ano (+3,56%), puxada pela boa geração de empregos na indústria de transformação (+282.488). A Construção Civil foi responsável pela geração de 110.921 novos postos (+4,04%) e a Agropecuária por 10.808 postos no ano (+0,61%).
ESTADOS — O resultado positivo foi registrado em todas as 27 unidades federativas, com destaque para São Paulo (+459,3 mil); Rio de Janeiro (+145,2 mil) e Minas Gerais (+139,5 mil). Em termos relativos, no mês de dezembro, as unidades da Federação com maior variação em relação ao estoque do mês anterior foram Amapá (+10,07%), Roraima (+8,14%); Amazonas (+7,11%) e Rio Grande do Norte (+6,83%).