TERRA PROTEGIDA: PF, Exército e ICMBio deflagram operação para combater desmatamento

Estão sendo cumpridos 20 mandados judiciais, sendo 04 de prisão preventiva, 08 de busca e apreensão e 08 de sequestro e indisponibilidade de bens

TERRA PROTEGIDA: PF, Exército e ICMBio deflagram operação para combater desmatamento

Foto: Divulgação

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A Polícia Federal, em conjunto com o Instituto Chico Mendes de Biodiversidade – ICMBio e Exército Brasileiro, deflagrou na manhã desta terça-feira, 17, a Operação “Terra Protegida”, para combater o desmatamento, queimadas, ameaças aos servidores públicos e invasão de áreas da União no Parque Nacional do Pacaás Novos e Terra Indígena Uru-Eu-Wau-Wau, região de Nova Mamoré/RO e Campo Novo de Rondônia/RO.


No dia de hoje, estão sendo cumpridos 20 mandados judiciais, sendo 04 de prisão preventiva, 08 de busca e apreensão e 08 de sequestro e indisponibilidade de bens, expedidos pela Justiça Federal em Guajará-Mirim/RO, e cumpridos em Porto Velho/RO, Buritis/RO, Campo Novo de Rondônia/RO e Nova Mamoré/RO.


Em Rondônia, a Polícia Federal também cumpre mandado de busca no interior da Terra Indígena e Parque Nacional, especificamente com o objetivo de verificar a existência de edificações e loteamentos no interior das áreas protegidas, além de efetuar as prisões dos principais investigados nos municípios citados acima.


As investigações relacionadas à Operação “Terra Protegida”, que identificou uma organização criminosa composta por invasores, “grileiros de terras”, advogados e topógrafos, especializados em invadir, desmatar e queimar a floresta nativa no interior do Parque Nacional do Pacaás Novos e Terra Indígena Uru-Eu-Wau-Wau. 


Por meio de um discurso falso de regularização fundiária e a criação de associação de produtores rurais, os líderes do grupo recrutaram pessoas para invadir e demarcar lotes no interior das reservas. Em seguida, os investigados desmataram e queimaram grande parte da vegetação nativa na localidade onde seria instalada uma vila.


Em paralelo, o grupo invasor ameaçou servidores públicos dos órgãos de fiscalização e das forças de segurança, bem como difundiram informações falsas por meios de comunicação local para respaldar as ações criminosas.


Os presos, após serem ouvidos na Superintendência da Polícia Federal em Rondônia, serão encaminhados a presídios estaduais e responderão, perante a Justiça Federal, pelos crimes de organização criminosa, ameaças, crimes ambientais e invasão de terras públicas.

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