CAPITAL: Médicos não cumprem carga horária definida pelo Ministério da Saúde

Secretário de Saúde afirmou que médicos trabalham em horário incompatível com o restante do país, gerando superlotação nas Unidades de Pronto Atendimento

CAPITAL: Médicos não cumprem carga horária definida pelo Ministério da Saúde

Foto: Divulgação

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O Secretário Municipal de Saúde, Orlando Ramires, reuniu-se na manhã desta terça-feira (09) com diretores de Unidades Básicas de Saúde e Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) para reordenar os trabalhos da oferta de saúde de competência do município. Na ocasião, Ramires debateu sobre a importância da reorganização das escalas de trabalho e férias dos servidores das unidades.

 

Ramires pontuou ainda que enfrenta atualmente um grave problema no Programa de Saúde da Família (PSF), pois a Semusa identificou que a carga horária praticada pelos profissionais é incompatível com o que preconiza o Ministério da Saúde.  “A carga horária do PSF é de oito horas por dia e os profissionais estão trabalhando em horário corrido. Portanto, quando você chega em uma unidade de atendimento básico as 15 horas, não tem ninguém para atender”, explicou.

 

Com isso, é gerada uma demanda maior as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). “Neste caso o que o paciente faz, se dirige para as Unidades de Pronto Atendimento. A demanda das UPAs são os atendimentos de urgência e emergência, que são aqueles atendimentos avaliados como vermelho e amarelo. Porém, eles atendem os pacientes que deveriam ser atendidos pelas unidades básicas, consequentemente as UPAs ficam cheias e os postos vazios, sem pacientes”.

 

O Secretário Municipal de Saúde afirmou que o município conta com 398 médicos contratados no quadro funcional de servidores estatutários. “O Recadastramento que está sendo realizado pela Semusa servirá para identificar onde estes médicos se encontram, quais vínculos empregatícios possuem, pois recebemos informações de que há servidores recebendo pelo município, mas que estão fora do estado”, pontuou.

 

Desta forma, o secretário reforça que será realizada uma triagem da atual lotação destes servidores. “Por isso, o recadastramento é efetuado somente de forma presencial. Também estamos realizando um levantamento de carga horária de trabalho, para avaliar se a ausência de médicos nas unidades de saúde se dá pelo fato de falta de profissionais, ou se isto ocorre devido a outros problemas gerenciais. Nós acreditamos que o necessário é um remanejamento de profissionais para equilibrar a oferta de serviços nas unidades”, disse.

 

Com o final do recadastramento, Ramires avalia que será possível fazer uma redistribuição dos médicos entre as unidades de saúde existentes. “Desta forma iremos equilibrar a quantidade de profissionais por unidade de saúde, consequentemente sanado problemas existentes com falta de médicos nos plantões”, concluiu.

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