Pacientes de alta complexidade têm atendimento diferenciado

Com o Samd, pacientes conseguem receber todos os cuidados necessários para reabilitação no conforto do lar Pacientes de alta complexidade têm atendimento diferenciado

Pacientes de alta complexidade têm atendimento diferenciado

Foto: Divulgação

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José Ribamar Ferreira de Oliveira, 76, gosta mesmo é de ser conhecido como presidente-rei diamante do Brasil. Lembrar do antigo título que ele mesmo se deu é um dos raros momentos de descontração. José é um dos 238 pacientes atendidos pelo Serviço de Assistência Multidisciplinar Domiciliar (Samd), uma proposta do governo de Rondônia para humanizar os atendimentos médicos a pacientes de alta complexidade como é o caso do José. Ele teve Acidente Vascular Cerebral (AVC) há cerca de dois anos e desde então depende de cuidados para tudo desde a alimentação a higienização.

 

Sobrinha de José Ribamar, Cristiane Ferreira define os profissionais do Samd como anjos e se emociona ao falar de um serviço que tem feito a diferença na vida do tio. ‘‘O que a gente mais quer é que esse trabalho continue porque são profissionais de alta qualidade. Nunca tivemos do que reclamar. Sempre fomos muito bem assistidos. Tenho certeza que se ele estivesse no hospital ele não estaria mais conosco. O Samd é fundamental para a sobrevivência dele’’, considera.

 

Com o Samd, pacientes conseguem receber todos os cuidados necessários para reabilitação no conforto do lar. Um trabalho em conjunto de profissionais e familiares. No quarto de José, Cristiane recebe instrução da enfermeira Mariana Aguiar. ‘‘A gente nota uma melhora significativa dos pacientes quando eles são cuidados em casa, acolhidos pelos familiares’’, conta a enfermeira.

 

Mariana era enfermeira do Pronto-Socorro João Paulo II e está há seis meses no Samd. ‘‘É uma experiência muito diferente e valiosa, o que nos estimula é ver a melhora e a gratidão deles’’, disse. De acordo com coordenadora do Samd Sâmia Rocha, o programa conta com cerca 60 profissionais, sendo quatro equipes médicas que diariamente atendem pacientes de todas as zonas de Porto Velho, sendo a Leste e a Norte as com maior demanda e conta com uma frota de 10 automóveis.

 

Cada equipe é formada por sete profissionais. Entre os especialistas estão clínicos gerais, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, nutricionistas, assistentes sociais e psicólogos. Os pacientes também recebem todo o aparato de medicamentos e equipamentos de auxílio ao tratamento.

 

No quarto de José, a cama hospital e a cadeira de rodas foram ofertadas pelo Samd. ‘‘Se não fosse o suporte do Samd, não teríamos condições. Desde a alimentação que é diferenciada, medicação, material de higienização e até as fraldas, tudo é eles que fornecem’’, afirma Cristiane.

 

 

A coordenadora explica que os pacientes atendidos pelo Samd são aqueles que estavam internados nos hospitais João Paulo II, Cemetron, Hospital de Base Ary Pinheiro e o Santa Marcelina.  ‘‘São pacientes que geralmente têm alguma doença crônica, escaras[feridas] e que requerem cuidados paliativos. A gente acolhe, trata, estabiliza e em alguns casos passa aos cuidados do PSF [Programa Saúde da Família] e tem paciente que a gente consegue dar alta’’, disse Sâmia.

 

De acordo com a coordenadora, em 2017 o programa recebeu novos investimentos. Entre eles a aquisição de 80 aspiradores portáteis que ajudam pacientes com muita secreção, cerca de 100 nebulizadores, aproximadamente 70 suportes de soro, cadeiras de rodas, comadres e compadres, cadeiras de banho e materiais de curativo.

 

Para os familiares de pacientes, o sentimento é de gratidão.  ‘‘Eu só tenho a agradecer a Deus primeiramente e em segundo lugar os profissionais do Samd porque eu costumo dizer que eles são os anjos da vida. Que nem pensem em acabar com esse serviço porque eu serei a primeira a está lá reclamando’’, disse Cristiane.

 

‘‘Tivemos um  2017 bem produtivo e em 2018 esperamos continuar salvando muitas vidas. Sempre contamos com o apoio da Secretaria de Saúde. Esse foi um serviço criado na gestão do governador Confúcio Moura que é uma pessoa muito especial e até já visitou alguns pacientes. Ele viu no Samd há oportunidade de desafogar os hospitais e ao mesmo tempo curar eles com o amor da família, em casa’’, considera Sâmia.

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