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TERRA LIMPA: Operação constata que região do Galo Velho está livre de invasores
A missão das equipes era garantir que grupos de invasores que já foram presos em outras oportunidades, não tinham retornado às áreas que já haviam invadido e sido expulsos
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Foto: Divulgação
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No inicio da manhã de quarta-feira (25), uma operação conjunta entre a Polícia Civil, coordenada Polícia Militar, realizou uma
incursão na região do Galo Velho que se estendeu até a 7ª Linha, chegando a apenas 20 quilômetros da cidade de Machadinho, transpondo estradas que se afunilavam dentro da floresta a ponto de se transformarem em picadas e pontes em péssimas condições, aliadas ao forte calor do dia e trechos extremamente secos e trechos totalmente enlameados.
incursão na região do Galo Velho que se estendeu até a 7ª Linha, chegando a apenas 20 quilômetros da cidade de Machadinho, transpondo estradas que se afunilavam dentro da floresta a ponto de se transformarem em picadas e pontes em péssimas condições, aliadas ao forte calor do dia e trechos extremamente secos e trechos totalmente enlameados.A missão das equipes era garantir que grupos de invasores que já foram presos em outras oportunidades, não tinham retornado às áreas que já haviam invadido e sido expulsos e principalmente cumprir um Mandado de Prisão em desfavor de Jorge Antônio Haase, 38, conhecido como "Enfermeiro" que lidera grupos armados que invadem sítios, chácaras e fazendas destruindo tudo o que veem pela frente. Veja Mais.
O elemento já foi preso, mas devido à fragilidade das Leis e do Judiciário, "Enfermeiro" que é considerado violento e perigoso foi solto, voltando a aterrorizar entre os agricultores da região do Galo Velho. Enquanto as equipes entravam pela 1ª Linha, Grupamentos da Polícia Ambiental (BPA) comandados pelo Sargento Ferreira e Policiais Civis, coordenados pela Delegada Simone entravam pelo outro lado da região do Galo Velho, onde elementos desconhecidos estavam desmatando sem autorização uma imensa área de floresta.
Os policiais civis e militares que seguiram pelas linhas, verificaram antigos acampamentos utilizados por invasores e algumas fazendas invadidas, mas tudo estava na mais absoluta tranquilidade. Foi averiguado que os acampamentos haviam sido destruídos pelos próprios invasores ao saírem das terras e que nas propriedades que um dia foram invadidas e destruídas, a vida estava voltando à normalidade.
As equipes abordaram os condutores de carros e motos e todos estavam devidamente documentados e usando os acessórios de segurança. Um agricultor que conduzia um Fiat Strada de cor branco, disse a reportagem, que anda pelas estradas da região com toda documentação obrigatória, pois constantemente se depara com viaturas principalmente da Polícia Militar patrulhando a localidade e para não ter problemas.
Os policiais foram muito bem recebidos nas propriedades visitadas e os moradores não escondiam a satisfação de ter a polícia fazendo averiguações na localidade, pois todos tiveram grandes prejuízos e passaram por tempos de medo e incertezas com a ação dos bandos armados na região.
Equipes receberam várias informações sobre o suspeito Jorge Antônio Haase, o "Enfermeiro" e conseguiram chegar ao sítio onde o sujeito reside, porém, no local foi encontrado apenas um garoto de 12 anos, que afirmou ter chegado da escola e colocado às panelas para esquentar no fogão a lenha, dizendo que ele mesmo fez o fogo. Desconfiados, os policiais acharam por bem permanecerem escondidos no sítio até a chegada de "Enfermeiro", mas cerca de uma hora depois, quem chegou ao sítio do foragido foi um vizinho, dizendo que o elemento estava no distrito de Palmares, próximo a Jaru, negociando terras.
As autoridades Civil e Militar disseram que o patrulhamento rural vai continuar, para que as pessoas de bem possam continuar residindo e trabalhando em paz, tanto na cidade, quanto na área rural.
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