Três estudantes estiveram em nossa redação na tarde de segunda-feira (02), para confirmar a acusação que haviam feito na DPC
contra um policial militar que teria agredido duas delas numa casa noturna da cidade. O desentendimento aconteceu na noite do último sábado (30).
De acordo com A. L. S. A., 20, ela estava na fila do caixa para pagar sua conta, quando o estudante de psicologia S. C. F., 39, que também é PM, passou a mão em sua cintura. A garota reagiu, os dois trocaram tapas e o policial caiu.
Ao se levantar, conforme a narrativa da denunciante, o PM a agrediu com um tapa no rosto e bateu em sua colega, G. P. M., 19, que tentava ajudá-la.
Após o confronto, enquanto G., que estava chorando, era socorrida por outra amiga, A. relatava o ocorrido aos donos da boate. Segundo o B. O. registrado, neste momento o policial-universitário se enfureceu e voltou a atacar, atingindo a garota com outros três tapas no rosto.
Nenhuma das jovens foi submetida a exames para que a agressão ficasse comprovada. A mais velha, que ficou com a boca inchada após o ataque, ainda sofre problemas para mastigar e pode estar com o maxilar fraturado.
A polícia foi acionada, lavrou a queixa, mas as garotas pretendem levar o caso à justiça. “Um absurdo o que aconteceu. Além de molestar, um agente da lei que cursa faculdade, com o dobro da nossa idade, ainda agrediu”, desabafou uma delas.