Cai o endividamento das famílias da Capital em março

Seguindo a tendência em nível nacional, cujo endividamento das famíliases recuou em março, em relação de fevereiro, para 60,3%, de vez que, em fevereiro, foi de 60,8%, ou seja, -0,8%, também, em Porto Velho, houve uma diminuição das famílias endividadas de 63,4% para 62,6%, ou seja, de 1,3%, mas, o endividamento de Porto Velho continua maior 0,8% do que o percentual de março de 2015, que era de 62,1%.

É preciso acentuar que o endividamento das famílias de Porto Velho é 2,98% maior que o nacional. Também as dívidas e contas em atraso tiveram uma queda de -6,9%, enquanto cresceu muito (15,2%) o número de famílias que não podem pagar suas contas, de acordo com dados da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), elaborada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Rondônia-FECOMÉRCIO/RO em parceria com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC)

Síntese dos resultados Janeiro/Fevereiro/Março 2016 (Em %)

MESES	Janeiro	Fevereiro	Março	Var %
Total de Endividados	61,7	63,4	62,6	-1,3
Dívidas ou contas em atraso	18,7	17,4	16,2	-6,9
Não terão condições de pagar	4,6	4,6	5,3	15,2

Entre as famílias em atraso predominam as contas atrasadas acima de 90 dias que são 56,5 % do total, seguida dos até com 30 dias, que são 22,8% e as de 30 e 90 dias, que representam 20,2 %, em março. O tempo médio de atraso das famílias é de 64, 6 dias.

Quanto ao nível de comprometimento das rendas das famílias sobressaem-se os comprometidos com até 3 meses (34,9%), seguido com os de mais de um ano (30,4 %), depois das famílias com comprometimento de as famílias com comprometimento da renda entre 3 e 6 meses são 20,5% e as entre 6 meses e um ano são 14,2%. Já o tempo médio de comprometimento da renda das famílias é de 6,5 meses.

Os cartões de crédito prosseguem na liderança absoluta como maior fonte de endividamento das famílias de Porto Velho sendo apontado por 57% das famílias, seguido endividamento com os carnês, que é de 41% Outras dívidas significativas são o crédito consignado ( 8,1% e o crédito pessoal ( 6%) e o financiamento de carro (4%).