Procurador aponta desvio dos convênios em período eleitoral

Procurador aponta desvio dos convênios em período eleitoral

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Foto: Divulgação

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As inúmeras irregularidades descobertas durante as investigações da Polícia Federal (PF) e Ministério Público Federal (MPF), ao que parece, não terá fim. Todos os dias, denúncias de supostos esquemas de corrupção e desvio de dinheiro são protocolados nas instituições que mostraram, nos últimos meses, para que existem em Vilhena.

A situação “crise” existente no país é sinal da clara devastação provocada pela corrupção germinada desde os presidentes de bairros ao do Brasil. Trilhões de reais são jogados no ralo da corrupção anualmente enquanto famílias inteiras perecem em filas de hospitais à espera de um atendimento médico. Devaneios de uma época em que a política era levada com seriedade e transparência.

O MPF e PF têm reforçado suas ações no intuito de combater essas ilegalidades praticadas no poder executivo vilhenense. Em rápida conversa com a reportagem do Extra de Rondônia, o procurador Daniel Azevedo Lôbo deixou mais uma vez evidente que as investigações no paço municipal não deixarão de existir. “Essas operações sempre deixam ‘filhotes’, e podem estourar outras operações com resultados ainda maiores de que já apresentados com o desenrolar da ‘Stigma’”, disse.

Quase na totalidade dos recursos desviados de convênios federais aconteceram em meados do ano de 2012, em pleno período eleitoral para sucessão municipal, é o que apontam os inquéritos da PF e MPF. Segundo Lôbo, há fortes indícios de que os dinheiros desviados das contas dos convênios foram utilizados na campanha do atual prefeito, José Luiz Rover, e seus aliados. “A não ser que eles tenham provas bastante convincentes que comprovam o contrário, se não, está caracterizado que o dinheiro foi utilizado para este fim”, explicou.

O MPF aguarda as documentações exigidas da Caixa Econômica Federal para concluir as investigações e apresentar as denúncias na Justiça Federal. Segundo o procurador, o prazo de 15 dias já havia sido extrapolado pelo gerente da instituição financeira e “caso não cumpra com a determinação, agentes da PF deverão fazer buscas e apreensões de documentações no banco”.

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