Polícia Civil denuncia situação e pede socorro

“Um verdadeiro caos!” É como os policiais civis lotados em Ouro Preto do Oeste definem a atual situação da DP local. Sem condições te trabalho, sem viaturas, sem efetivo, os policiais civis estão trabalhando “no peito e na raça”.

Da Redação

24 de Março de 2015 às 08:43

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Polícia Civil denuncia situação e pede socorro

Foto: Divulgação

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A DP de Ouro Preto além do município sede tem sob sua jurisdição os municípios de Vale do Paraíso e Teixeirópolis e os Distritos de Rondominas e Santa Rosa o que demanda um volume de ocorrências bastante elevado. A falta de efetivo é um dos maiores problema atualmente a DP conta apenas com dois investigadores na Sevic para fazer todo o trabalho investigativo dos crimes que ocorrem nos três municípios e nos dois Distritos o que acaba gerando uma onda de criticas por parte da sociedade que exigi um serviço de qualidade quanto a elucidação dos atos ilícitos registrados na unidade policial. A Falta de delegado constitui em outro entrave para a resposta que a sociedade espera obter quanto a solução dos crimes.

Com vaga para três delegados atualmente apenas dois revezam na apuração dos crimes cometidos nos municípios de Ouro Preto, Vale do Paraíso, Teixeirópolis, Nova União e Mirante da Serra além dos Distritos de Rondominas e Santa Rosa. Para funcionar pelo menos regularmente a DP necessita de no mínimo 14 servidores divididos entre: Delegados, investigadores e escrivães. A unidade não tem perito criminal e quando precisa este tipo de profissional vem da Delegacia Regional com sede em Ji – Paraná distante cerca de 40 km.

Ambiente insalubre

Os policiais civis trabalham em um ambiente insalubre sem espaço físico, a água consumida pelos mesmos é feito uma cota entre a classe para comprar água mineral a mesma regra serve para aquisição de papel higiênico (o público só tem um único banheiro tanto para homem como para mulher e não tem papel higiênico) e outros produtos de limpeza. Quanto a água servida ao público é colhida em um garrafão de plástico diretamente da torneira e colocada em um velho bebedouro para ser consumida pelas pessoas que procuram a DP. O pátio da DP é puro matagal, com os carros apreendidos sendo deposito do mosquito transmissor da dengue, uma fossa jorra os dejetos 24 horas ao lado da garagem, a responsabilidade de fazer a limpeza é da Secretaria Regional de Governo, mas este tipo de ação não é executado há seis meses.

Falta viatura

A DP só dispõe de uma única viatura modelo Gol caracterizado, até pouco tempo atrás a unidade tinha uma caminhonete traçada, mas por determinação superior o veículo foi enviado para a DP do município de Costa Marques fronteira com a Bolívia.

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