Ano passado o Egito tornou-se o segundo maior importador de carne bovina do Estado de Rondônia.
Foto: Divulgação
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Uma missão internacional do Egito, composta por dois auditores, um sheik e um tradutor, visitaram e conheceram no início desta semana as instalações do Frigorífico JBS Friboi, em São Miguel do Guaporé, e Marfrig-Frigoríficos do Brasil, em Chupinguaia, com objetivo de ampliar as exportações de carne in natura de Rondônia para aquele País.
O Egito tornou-se o segundo maior importador de carne rondoniense com 55,4 mil toneladas em 2013. Hong Kong adquiriu 94,9 mil toneladas, Venezuela, 37,2 e Rússia 16,2, tornando-se os quatro maiores importadores do produto deste Estado entre os 31 países que totalizaram 217,6 mil toneladas, com o complexo da carne, proporcionando receita de US$ 2 bilhões.
Segundo o médico chefe do Serviço de Inspeção Federal (SIF) em Rondônia, Alfério Boettcher, a missão egípcia reforça novas aquisições, ampliando as exportações da carne beneficiada aqui, pelo eficiente controle de qualidade e sanidade do rebanho bovino estadual.
Levantamentos apresentados pelo Ministério da Agricultura (Mapa) revelam que, de janeiro até 30 de junho de 2014, foram abatidos em Rondônia 1,08 milhão bois. Como existe no mundo uma carência de carne bovina, representantes do Egito estão se antecipando para fechar novos negócios. E retornaram satisfeitos ao constar que Rondônia cumpre todas as exigências técnicas daquele país.
Em Rondônia, 15 frigoríficos com o Serviço de Inspeção Federal trabalham a todo vapor com capacidade para bater 18 mil bois/dia, o que significa 10 mil empregos diretos e 20 mil indiretos, lembra Boettcher.
O superintendente federal de Agricultura, em Rondônia, José Valterlins acentua que o desempenho do governador Confúcio Moura foi importante ao formalizar parcerias com o Ministério da Agricultura, conseguindo “blindar e manter o rebanho bovino livre do risco da febre aftosa”. Com o rebanho imunizado, a comercialização da carne de Rondônia para o exterior continua estabilizada.
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