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Pais de alunos reclamam da falta de espaço em escola pública com desabrigados - FOTOS e VÍDEO
Já foi determinado pelo Estado que as famílias que ocupam a escola John Kennedy saiam do local, porém elas não querem. Atualmente somente os alunos do terceiro ano estão tendo aulas normais.
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Foto: Divulgação
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Na manhã desta terça-feira (29) um grupo de pais de aluno da Escola Estadual de Educação Fundamental e Médio John Kennedy foi até a instituição de ensino, localizado na Rua Salgado Filho, esquina da Avenida Pinheiro Machado, Bairro São Cristovão, região central de Porto Velho, pedir uma posição da direção em relação a falta de aula e perda de parte do ano letivo por conta de algumas salas estarem ocupadas ainda por famílias de desabrigados.
São dez famílias que ainda estão na escola e que não querem retornar às suas casas ou ir para o abrigo que foi montado pelo Estado no Parque de Exposição, na zona Norte da Capital. Com a considerável baixa do rio Madeira, muitos pontos antes alagados já estão retornando a normalidades. A cota do nível do rio está bem baixo, com registro de 18,54m, porém sedimentos e lama tomam conta dessas áreas.
Já foi determinado pelo Estado que as famílias que ocupam a escola John Kennedy saiam do local, porém elas não querem. Atualmente somente os alunos do terceiro ano estão tendo aulas normais.
De acordo com uma das mães, Maria do Carmo, por se tratar de escola pública, se uma criança faltar três ou quatro dias e não existe justificativa, o Conselho Tutelar questionam os pais sobre essas faltas. “Mas estamos em uma situação grave e pergunto: cadê o Conselho Tutelar nessa hora para nos dar apoio ou estar aqui para ver essa situação?”.
De acordo com ela já foi feito um apelo junto a Prefeitura sobre o caso, porém até o momento não obteve resposta. Disse também que já se queixaram no Ministério Público e ainda não receberam resposta também.
A situação se torna mais grave ainda quando alguns pais disseram à reportagem que o local está descaracterizado e se tornou um grande acampamento. Cachorros e a sujeira tomam conta contam de alguns setores.
“O que queremos para os nossos filhos é que eles voltem a estudar e tenham condições mínimas para isso. Essas famílias tem um local para ficar, porque ainda ficam aqui?”, questionou Maria do Carmo.
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