INCRA libera lista de títulos expedidos aos ex-soldados da borracha em RONDÔNIA

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Foto: Divulgação

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A sessão do documento público se deu através de  reunião agendada junto a superintendência do INCRA/RO, a diretoria do Sindicato dos Soldados da Borracha e Seringueiros de Rondônia, esteve reunida com o Superintendente da instituição o senhor Luiz Flávio de Carvalho, técnicos e o setor jurídico na pessoa do advogado Waldomiro Barros.
A discussão girou em torno de uma reivindicação antiga do sindicato, a aquisição da relação nominal de títulos expedidos aos ex-soldados da borracha nos anos 80 em Rondônia pelo governo militar. Desde o ano de 2011, sindicalistas que representam a categoria de seringueiros e soldados da borracha, vinham postulando do órgão tal documentação, por diversas vezes ofícios foram  expedidos ao INCRA solicitando a cópia da papelada de títulos de terras com o nome de seringueiros. Após alguns meses com a constituição da nova superintendência, o pedido de nossa instituição foi acatado, o que resultou na entrega da documentação na tarde do dia 22 de junho quarta-feira.
A diretoria que representa o segmento afirmou que a boa vontade do INCRA em colaborar com os trabalhos dos sindicato, iniciou a partir da Audiência Pública do dia 20 de maio do ano vigente em Porto Velho, onde participaram autoridades de Brasília e parlamentares federais, ocasião em que o advogado do órgão o senhor Waldomiro Barros assumiu publicamente o compromisso de colaborar com  pedidos que viessem do sindicato. Hoje muitos soldados da borracha e seringueiros nativos que trabalharam no efetivo de guerra nos anos 40, não conseguiram obter a pensão mensal vitalícia de 02 salários mínimos concedidos a quem trabalhou em período de guerra nos seringais.
Passados quase 70 anos, muitos deles não possuem mais em mãos as documentações exigidas pela previdência social, foram perdidas, extraviadas pelo tempo, pela traça, pelas enchentes, umidades e incêndios. O resultado disso foi que o estado brasileiro acabou por desviar o real reconhecimento pelos serviços prestados por esses bravos homens, ao invés de dar o benefício como seringueiros recrutados para aqueles que exerceram atividades de extrativismo no período de  guerra, aposentou-os como trabalhadores rurais, com apenas um salário mínimo somente.
Hoje uma parcela significativa da classe vive em absoluto estada de pobreza, esquecida pelo poder público e pelo estado brasileiro, muitos carregam em seus corpos cicatrizes a marcas da vida dura que levavam nos antigos seringais. Boa parte das terras que compraram sob condições resolutas do governo federal em Rondônia nos anos 80, encontram-se nas mãos dos grileiros, que buscam enriquecer com o manejo florestal depredador, em solo da união. A aquisição de toda essa documentação por parte do sindicato, é mais um passo que a categoria e a própria diretoria dão na busca do reconhecimento dos reais direitos perdidos da classe, comenta assim carioca, um dos principais responsáveis pela ilustrada atuação da instituição desde a nova gestão.
Direito ao esquecimento

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