REALIDADE – Comunidade do Joana D’arc inicia segunda fase do projeto de manejo do babaçu com força total

REALIDADE – Comunidade do Joana D’arck inicia segunda fase do projeto de manejo do babaçu com força total

REALIDADE – Comunidade do Joana D’arc inicia segunda fase do projeto de manejo do babaçu com força total

Foto: Divulgação

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Presidente da ASPROELI recebe trator da equipe Raiz Nativa.
Um trabalho que modificou a realidade de toda uma comunidade, assim pode ser definido o projeto de equilíbrio do meio ambiente com manejo da cadeia produtiva do babaçu, coordenado pela ONG Raiz Nativa em parceria com a Fundação Banco do Brasil, BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Social), Prefeitura Municipal de Porto Velho através da SEMA (Secretaria Municipal de Meio Ambiente) e SEMAGRIC (Secretaria Municipal de Agricultura) e ASPROELI (Associação dos Produtores e Produtoras Rurais entre Linhas)
Neste último final de semana a realização de uma mini-feira expondo produtos oriundos do babaçu fabricados pela própria comunidade, marcou mais uma vez o trabalho que desde iniciado no ano de 2010 avança de forma significante.
Segundo o presidente da ASPROELI, Pedro Coelho, a união das forças de trabalho entre comunidade e agentes sociais que se dispuseram a participar desse projeto demonstra como toda uma perspectiva de vida pode ser transformada.
“Há dois anos nossa realidade era completamente confusa, estávamos sem esperanças e perspectivas de melhoras, as noticias que recebíamos nos desanimavam mais ainda, porém com a chegada do pessoal da Raiz Nativa e o desenvolvimento do projeto do babaçu, hoje eu vejo minha comunidade feliz e com esperança de permanecer nessa região com um futuro prospero”, afirmou Pedro Coelho.
Durante a feira também houve a solenidade que selou a entrega de um Micro Trator à ASPROELI, onde compareceram representantes de várias entidades que de forma direta indireta apóiam o projeto, além da presença do secretário municipal de agricultura, José Wildes.
“Hoje é visível no rosto dessa comunidade a felicidade com tudo que vem acontecendo nesses últimos anos. A mudança de postura empreendedora, uma nova consciência ambiental, e claro a oportunidade de novas técnicas trabalho proporcionando geração de renda”, afirmou a presidente da ONG Raiz Nativa, Elizabete Rodrigues.
Para o secretario da SEMAGRIC (Secretaria Municipal de Agricultura) esse projeto serve como exemplo a ser seguido por várias comunidades de agricultores dentro do município de Porto Velho.
“Esse trabalho realizado pela ONG  Raiz Nativa é um projeto extremamente louvável, por esse motivo me motivei a comparecer nesta reunião e firmar o compromisso da pasta ao qual eu gerencio”, disse José Wildes.
Segundo o Conselheiro Deliberativo da ONG Raiz Nativa, Elias Correa, a entrega do micro trator irá aumentar o fluxo de produção dos produtos oriundos do processo de manejo da cadeia produtiva do babaçu.
“Estamos realmente muito felizes com as várias oportunidades que estão surgindo dentro da comunidade do Joana D’ Arc I após a chegada da Raiz Nativa dentro dessa região, acredito que esse trator será muito bem utilizado assim como todos os outros equipamentos que conseguimos disponibilizar para a comunidade durante a execução de nosso projeto”, falou Elias Correa.
Produtos
É realmente impressionante o número de produtos derivados do babaçu que foram apresentados na mini-feira promovida pela comunidade. Foi possível observar que após a extração do babaçu pode-se produzir praticamente de tudo, sabão, sabonete, óleo, materiais de limpeza, além do mesocarpo ( farinha)  do babaçu que é rica em nutrientes, ingrediente repleto de propriedades terapêuticas que pode ser muito utilizado na produção de refeições escolares.
Os produtos já começaram a gerar renda para a comunidade e as expectativas para até o final de 2012 são as melhores, em alguns casos o lucro obtido com esse trabalho pode se tornar a principal fonte de renda de algumas.
“Disposição e força de vontade são duas coisas que não faltam para essa comunidade, é por esse motivo que essa parceria vem dando tão certo”, disse Elizabete Rodrigues.
Empreendedorismo
Um novo foco de visão voltado ao pensamento empreendedor é um dos fatores fundamentais de mudança dessa comunidade, com o apoio dos parceiros e a  Raiz Nativa conseguiu-se  levar aos moradores da região do Joana D’Arc I, seminários e palestras que mostraram a essas pessoas como trabalhar em conjunto e conseguir produzir, distribuir e vender seus produtos.
“Hoje temos um grupo de pessoas motivadas que a cada dia aprendem mais sobre como administrar os frutos de seu trabalho”, concluiu Elias Correa.
A Raiz Nativa
Conheça mais sobre o trabalho da ONG Raiz Nativa e veja fotos do trabalho desenvolvidos no assentamento Joana D’Arc I, através do Blog www.ongraiznativa.blogspot.com ou entre em contato através do e-mail assessoria.raiznativa@gmail.com
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