PAINEL POLÍTICO – Ação Cível transitada em julgado pode resultar em perda de mandato a Natan e Marcos Donadon nesta quarta-feira – Alan Alex

Da Redação

14 de Fevereiro de 2012 às 17:44

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PAINEL POLÍTICO – Ação Cível transitada em julgado pode resultar em perda de mandato a Natan e Marcos Donadon nesta quarta-feira – Alan Alex

Foto: Divulgação

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Atrapalhando

Ivo Cassol anda “tocando o terror” na questão do empréstimo do Estado junto ao BNDES para investimentos em diversos setores sociais. O senador afirma que Rondônia não precisa desses recursos, que o endividamento vai abrir um rombo nas contas do Estado e por aí vai. Mas ele está agindo de má-fé nessa questão e Confúcio Moura está correto ao afirmar que o italiano está antecipando, e muito, o processo eleitoral de 2014. Cassol joga para a galera e ao invés de unir forças para ajudar a resolver problemas crônicos, como a saúde, habitação e educação, fica tumultuando a já complicada rotina política do Estado.

Discurso

Cassol chegou a Assembleia disposto a embargar o empréstimo. Fez um discurso duro, duras acusações, foi vaiado e aplaudido, mas ao que tudo indica será derrotado. A maioria dos municípios de Rondônia precisa desse dinheiro, faltam recursos para investimentos, e essa é uma grande oportunidade.

Reação

O governo vem tentando se estabilizar e Confúcio, ao que tudo indica, chegou ao limite de sua paciência. O primeiro recado foi dado com o fim do blog e isso é sintomático, como a coluna havia antecipado dias atrás, o governador não vai mais tolerar trapalhadas de seus subordinados, parceiros e nem de pessoas próximas. O ano promete ser de relações mais duras com todos. Confúcio percebeu que não dá para confiar plenamente em seus “aliados”. O cenário vai mudar incluindo ai a relação com lideranças políticas. A resposta dada por ele ao senador Ivo Cassol é um forte indicativo desse novo método.

Apoio

A Associação Rondoniense de Municípios, AROM, defende a tomada do empréstimo junto ao BNDES.

454

É o número de políticos e servidores públicos que estão proibidos de contratar ou serem contratados pelo poder público por conta de desvio ou mau uso de dinheiro público. Com esse número Rondônia ocupa o terceiro lugar no ranking nacional, perdendo apenas para São Paulo, com 1.725 penalidades e Rio Grande do Sul, com 558 casos. Rio de Janeiro e a Bahia ocupam, respectivamente, a 21ª e a 24ª posições no ranking nacional. Os dois Estados têm só 17 condenações definitivas por improbidade administrativa em vigor atualmente, número que corresponde a apenas 0,37% do total de 4.584 punições desse tipo no país.

O levantamento

Foi feito pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) a pedido do jornal Folha de São Paulo. O órgão passou a reunir essas condenações nessas ações em um banco de dados nacional em 2007, quando foi criado o Cadastro de Condenações por Improbidade Administrativa. Atualmente estão em cobrança pelo Judiciário cerca de R$ 690 milhões por conta das penas aplicadas nas ações de improbidade, segundo os registros do CNJ.

Ficha suja

Apesar de ter conseguido um recurso de última hora que garantiu mais alguns dias no mandato, o deputado federal Natan Donadon vai ter problemas nesta quarta-feira. A 1ª Vara da Fazenda Pública de Rondônia estará encaminhando ofício a Mesa Diretora da Câmara Federal informando que existe sentença transitada em julgado em Rondônia, determinando a perda da função pública. A ação civil pública 0013457-50.1999.8.22.0001 não é passível de recurso. Resta saber como a Câmara vai proceder.

Igual

A 1ª Vara da Fazenda Pública também vai encaminhar ofício igual à Assembleia Legislativa de Rondônia determinando a perda de função pública de Marco Antônio Donadon condenado na mesma ação civil pública. Para quem não sabe ou não lembra, Marco Donadon foi presidente da Assembleia e Natan era diretor. Ambos respondem a várias ações criminais e cíveis por atos de improbidade e desvio de recursos na Casa de Leis. Eles já foram condenados à prisão, mas graças a recursos e a morosidade do judiciário, continuam livres. E ocupando cargos públicos.

Sanguessuga

E o deputado federal Nilton Capixaba, que foi indiciado pela Polícia Federal e responde a ações criminais na justiça do Mato Grosso por envolvimento na máfia que desviava recursos da saúde em todo o país no esquema que ficou conhecido como “sanguessugas”, anda articulando, junto com Carlão de Oliveira, uma forma de evitar a cassação do deputado Valter Araújo. Nilton comanda o PTB em Rondônia legenda de Valter, e ele próprio mobilizou advogados e assessores para a defesa de Araújo, tão logo estourou a Operação Termópilas.

Negando

Em nota ele nega essas informações, mas quem acompanha os bastidores da política em Rondônia sabe que ele está “jogando para a galera”. Nilton está sim tentando “salvar a pele” de Valter Araújo.

Onde anda?

Falando em deputado federal, onde anda o deputado Carlos Magno, que desde que assumiu não mostrou a que veio neste mandato.

Gastando

Endividada, a Caerd anda gastando dinheiro com panfletos que estão sendo distribuídos em diversos pontos da capital. A empresa, segundo o deputado Jesualdo Pires, só serve como cabide de empregos e gasta horrores com a “gorda” folha de pagamento. A atual presidente da companhia, que assumiu após a invisível gestão de Castelo Branco, não mostrou serviço. A coisa por lá anda mais parada que água de poço.

Pessoas que convivem com animais têm um coração mais saudável

Pessoas que sofrem de doenças cardiovasculares crônicas, como hipertensão, e convivem com um animal de estimação costumam ter corações mais saudáveis do que o grupo sem mascotes por perto. É o que indica estudo japonês realizado na Universidade de Kitasato, em Kanagawa, e publicado na revista da Associação Americana de Cardiologia. Isto significa que o coração desses indivíduos apresentam melhor resposta às necessidades corporais, como bombear sangue mais rapidamente em situações de estresse. Entre os pacientes com doença coronariana, os donos de animais de estimação apresentaram sobrevida maior, de pelo menos um ano, que os pacientes sem mascotes, diz Naoko Aiba. Em seu estudo, a equipe japonesa acompanhou durante 24 horas, 191 pessoas com diabetes, pressão arterial alta ou colesterol elevado, usando um monitor cardíaco. A faixa etária dos voluntários variou de 60 anos a 80 anos. Eles também foram entrevistados sobre suas atividades diárias. Aproximadamente quatro de cada dez participantes tinham um animal de estimação. — Acredito que os animais de estimação são uma forma de apoio social, ajudam a reduzir o estresse e podem satisfazer, em parte, a necessidade de companhia — afirma Judith Siegel, professora da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de Los Angeles, que não participou do estudo. Porém os pesquisadores japoneses comentam que só acompanharam as pessoas um dia e que é preciso considerar outros fatores, além da convivência com os animais. Para Erika Friedmann, professora da Escola de Enfermagem da Universidade de Maryland, o estudo é mais um indício da conexão entre ter um mascote e melhor saúde.

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