PREVENÇÃO - Secretaria alerta sobre a leptospirose na capital

PREVENÇÃO - Secretaria alerta sobre a leptospirose na capital

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Foto: Divulgação

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A Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) alerta a população para os riscos da leptospirose, doença infecciosa, que, em 95% dos casos, é adquirida, por contato com água contaminada pela urina do rato. Segundo a diretora do Departamento de Vigilância Epidemiológica e Ambiental, Rute Bessa, a doença é causada pela bactéria leptospira, que penetra no organismo por meio de pequenos ferimentos na pele. “Sendo a doença mais onipresente no mundo e que tem alta incidência no período chuvoso, quando as  alagações em áreas residenciais aumentam as chances de transmissão da doença”. Ainda, segundo ela, uma importante recomendação do Ministério da Saúde é a da avaliação  médica  para  todo indivíduo exposto a enchente que apresente febre, mialgia (dor muscular), cefaléia (dor de cabeça)  ou outros sintomas clínicos no período de até 30 dias após contato com  lama ou águas de enchente.  Bessa lembra que, em certos casos, a leptospirose é uma doença altamente letal por matar 10% a 15% das pessoas infectadas.  A Semusa tem divulgado o máximo possível os sinais e sintomas como forma de prevenção da doença

 

SINAIS E SINTOMAS

Febre alta, fortes dores de cabeça, calafrios, dores musculares, vômitos, dores abdominais e diarréia.  É uma doença infecciosa febril de início abrupto, cujo espectro pode variar desde um processo com pousos sintomas aparentes até formas graves, com alta letalidade.

MODO DE TRANSMISSÃO

A infecção humana resulta da exposição direta ou indireta à urina de animais  infectados. A penetração do microrganismo ocorre através da pele com presença de lesões, da pele íntegra imersa por longos períodos em água contaminada ou através de mucosas. O contato com água e lama contaminadas demonstra a importância do elo hídrico na transmissão da doença ao homem. Outras modalidades de  transmissão possíveis, porém  com  rara  freqüência,  são:  contato  com  sangue,  tecidos  e órgãos de  animais  infectados, transmissão acidental em laboratórios e ingestão de água ou alimentos contaminados. A transmissão entre humanos é muito rara e de pouca relevância epidemiológica, podendo ocorrer pelo contato com urina, sangue, secreções e tecidos de pessoas infectadas.

PERÍODO DE INCUBAÇÃO

Varia de 1 a 30 dias (média entre 5 e 14 dias).

PROTEÇÃO DA POPULAÇÃO

Orientar e adotar  as medidas de prevenção da doença, particularmente  antes  e durante o período das grandes chuvas. Alertar a população para que evite entrar ou permanecer desnecessariamente em áreas alagadas ou enlameadas sem a devida proteção individual, bem como a adoção das medidas de desinfecção de domicílios após as enchentes. Descartar os alimentos que entraram em contato com águas contaminadas, bem como verificar se o tratamento da água de uso doméstico está adequado.

Figura 01 – Casos notificados de leptospirose segundo município de residência.  Porto Velho, 2007 a 2011*.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: Sinan/Semusa/Porto Velho.

Obs.: 2011: Dados parciais, sujeitos à alteração.

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