Secretário da Casa Civil recebe Sinsepol para encaminhar reivindicações da Polícia Civil
Foto: Divulgação
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Na manhã desta quinta-feira (17) o secretário chefe da Casa Civil, Guilherme Erse Moreira Mendes, acompanhado do secretário-adjunto de Segurança, delegado Antonio Carlos dos Reis, e do diretor geral da Polícia Civil, delegado Túlio Anderson, recebeu em seu gabinete uma comissão de integrantes do SINSEPOL, o Sindicato dos Servidores da Polícia Civil, para discutirem a pauta de reivindicações da categoria apresentada ao Governo do Estado.
Liderados pelo seu presidente, Jales Moreira, o Sinsepol apresentou uma série de dados referentes às perdas salariais da categoria nos últimos anos, alegando que em relação ao salário mínimo existe hoje uma defasagem dos salários dos policiais civis e que esta distorção precisa ser corrigida.
Os sindicalistas também pedem o pagamento das diferenças salariais da progressão dos promovidos e equiparação salarial de todos os servidores, uma vez que os que ingressaram no quadro a partir do anos de 2005 recebem menos do que os mais antigos para fazerem o mesmo trabalho, o que gera um descontentamento entre os mesmos. Além disso, os servidores exigem o pagamento do aumento salarial concedido pelo então governador Osvaldo Piana, em fins de 1993, que foi cancelado pelo seu sucessor, o atual senador Valdir Raupp, e nunca foi cumprido pela administração estadual.
Outra causa do descontentamento da categoria diz respeito aos benefícios que foram concedidos aos policiais militares que atuam em localidades distantes, na forma de incentivo salarial, mas que não foram igualmente concedidos aos policiais civis que atuam nas mesmas delegacias, além da revisão da Lei 432/2008, que trata das aposentadorias dos policiais civis, que chegam a perder 40% do salário quando se aposenta, enquanto os policiais militares recebem o salário integral ao se aposentar. “Nós queremos que o Governo do Estado atenda o que temos direito, caso contrário poderemos paralisar nossas atividades à meia noite da próxima terça-feira, dia 22, o que já foi deliberado pela categoria na última reunião”, disse o presidente durante a reunião.
Após ouvir atentamente as explanações dos representantes do Sinsepol o secretário Guilherme Erse explicou que devido à Lei 9504, no período eleitoral o Governo do Estado não pode conceder qualquer tipo de aumento salarial ou benefício ao funcionalismo público, qualquer atitude da administração estadual neste sentido seria agir contra a Lei e isso o governador João Cahulla não fará em hipótese alguma. “Vamos buscar alternativas”, disse.
O secretário fez questão de lembrar aos sindicalistas o que foi feito por esta administração aos policiais civis: além do pagamento em dia – que não é mais que obrigação, mas que não era cumprida em administrações anteriores, equipou as delegacias, capacitou os servidores e aparelhou a corporação com o que existe de mais moderno em tecnologia de investigação, além de reformar e construir as UNISPs, adquiriu novas viaturas e armamentos, concedeu aumentos salariais e cumpriu o que prometeu. “Isso tem que ser reconhecido, pois é realidade”, disse.
Outro ponto lembrado pelo secretário Guilherme Erse são os 314 novos policiais civis que irão se formar no final deste mês e se integrarão às fileiras da organização, o que representará um impacto direto na folha de pagamento do Governo e um melhor atendimento à população. E que além destes, outros 320 deverão ser chamados no segundo semestre para cursar a Academia de Polícia e que, no futuro, igualmente irão integrar o quadro da instituição.
O secretário propôs uma nova reunião no início da próxima semana, em data a ser confirmada, entre os sindicalistas, a Procuradoria Geral do Estado, a Secretaria de Administração e a Secretaria de Segurança para avaliarem juntos o atendimento das demais reivindicações e a possibilidade do Governo do Estado atendê-las na forma da Lei e sem prejudicar o orçamento financeiro do estado. “O governador João Cahulla tem todo interesse em atender a categoria, está aberto às negociações mas agirá sempre na legalidade e evitará prejudicar os demais servidores e a população do estado, para quem trabalhamos. Se governar é priorizar, vamos priorizar o que o Governo tem condições de cumprir”, declarou o secretário Guilherme Erse ao final da reunião, conforme diretriz do governador João Cahulla.
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