“É um gasto desnecessário para administração municipal. Façam um estudo com apenas um item, a energia, e observe os números de quando era horário corrido e agora com dois turnos. Não se justifica ter dois expedientes na prefeitura de Cacoal. Devemos atentar ao princípio da economicidade” frisou o presidente da Câmara de Vereadores, Luiz Carlos Katatal, durante a sessão ordinária desta segunda, 17 de maio de 2010.
Ao destacar o assunto, Katatal enfatizou que 95% das prefeituras do Brasil adotam o sistema de horário corrido. O prejuízo que está sendo para administração municipal com telefone, energia, internet é angustiante. Este recurso poderia ser aplicado em outro setor essencial para administração.
De acordo com Katatal, colocaram na cabeça do prefeito de que todos os servidores são folgados. “O prefeito está enganado. Muitos servidores deveriam estar fora da administração, mas há muitos que vestem a camisa para ver o progresso do nosso município” destacou.
O horário corrido provou ser eficiente e gera menos ônus para o erário público.
Como o serviço público estadual funciona em horário corrido e os bancos fecham até as 14 horas, o expediente com dois turnos serve apenas para gerar mais despesas.
A única maneira de se organizar e harmonizar os horários de atendimento ao público em todo o país seria o Congresso Nacional criar uma lei, em nível nacional, oficializando o horário corrido, resguardando-se apenas os plantões em serviços essenciais como saúde, educação, etc, para se evitar que prefeitos populistas mudem a regra do jogo quando bem entendem e alteram o status quo sem ao menos ouvir os servidores públicos que também votaram nele.
A mudança para dois expedientes, das 7h30 às 12h, e das 14h às 17h30, é amparada pelo Decreto Nº. 3.648 PMC 2009. Para que os servidores retornem ao horário corrido, das 07h às 13h, é necessária a revogação do decreto, competência exclusiva do prefeito Franco Vialetto (PT).