Rondônia tem se destacado, no mercado internacional, como um dos principais produtores de inhame. Produzidos na região de São Francisco do Guaporé e Alvorada do Oeste o produto está sendo vendido para o nordeste e exportado para vários países. A demanda l
Foto: Divulgação
Receba todas as notícias gratuitamente no WhatsApp do Rondoniaovivo.com.
Segundo Antonio De Assis, gerente da Emater local, “O que motivou o aumento de produção foi a demanda do mercado e o histórico de São Francisco que há dez anos, cultiva inhame”. A produção, tanto de Alvorada do Oeste, como de São Francisco do Guaporé está sendo totalmente absorvida pelo nordeste, mais especificamente para a região de Sergipe, de onde é exportada para outros países, a exemplo da Holanda. “Para este ano, somente em Alvorada do Oeste, prevê-se uma produção de 1.200 toneladas, que já começa a ser colhida agora no início de junho, salienta De Assis. A arroba de inhame está sendo vendida a 20 reais a arroba (15 quilos), um
preço justo, considerando-se o uso de todas as pratica corretas. Esse valor dá um lucro de aproximadamente de seis a sete mil reais ao agricultor por hectare, ressalta De Assis. O gerente conta ainda que, devido a grande demanda apresentada no mercado, já existe comprador do nordeste instalado na região, somente para adquirir o produto. Além de aquecer a economia local, que este ano teve um incremento em torno de 700 mil reais aproximadamente, a produção de inhame em Alvorada do Oeste tem aberto os olhos de agricultores de outros estados. Recentemente, cinco agricultores de Rio Branco, capital do Acre, deslocaram-se até o município para visitar as lavouras, comprar sementes e promover o intercambio com os agricultores locais.
“O primeiro contato foi entre os próprios agricultores. Um dos acreanos tem parentes em Rondônia e articulou o encontro”, conta De Assis. Desse contato surgiu uma perspectiva de a Emater esboçar um plano de capacitação para ser levado aos agricultores do Acre. Outro resultado dessa nova alternativa está na melhoria de renda para o agricultor familiar e no número de agricultores que estão investindo em suas áreas. Com a perspectiva de mercado aberto para consumo do inhame, os agricultores estão mecanizando suas áreas. “Já são seis o número de tratores adquiridos através do Pronaf Mais Alimento – um financiamento
incentivado pelo Governo Federal, com o intuito de estimular o crescimento da agricultura familiar no País. Esse financiamento permite que o agricultor possa financiar até o limite de100 mil reais, a juros de dois por cento ao ano e com prazo de carência de três anos e 10 para pagar. “Esses tratores são específicos para atender a agricultura familiar, e este ultimo vai atender uma família com mais de 10 pessoas, onde todas trabalham com a cultura do inhame”, conclui o gerente da Emater.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!