Lideranças do PSDB reúnem mais de 1,5 mil pessoas em Rolim de Moura

Da Redação

03 de Maio de 2010 às 10:10

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Lideranças do PSDB reúnem mais de 1,5 mil pessoas em Rolim de Moura

Foto: Divulgação

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O encontro do PSDB em Rolim de Moura, neste domingo (2 de maio) foi considerado um dos maiores eventos realizados no Estado em 2010 pelo presidente da sigla tucana, Hamilton Casara. Com mais de 1,5 mil pessoas reunidas no Centro de Tradições Gaúchas (CTG), Hamilton Casara disse que o evento é uma demonstração de força do PSDB, que, diferente de outros partidos que fazem reuniões e superestimam a participação sem mostrar uma foto sequer, o PSDB “mata a cobra e mostra o pau”, com a foto mostrando o quanto o partido tucano tem prestígio. Juntamente com o pré-candidato ao Governo do Estado, Expedito Júnior, e o pré-candidato ao Senado, Agnaldo Muniz, Hamilton Casara falou sobre a importância da organização do partido em Rondônia, que pela primeira vez poderá ser governado alinhado politicamente com o governo federal. Sobre o PSB, as decisões da Executiva Estadual poderão ser acatadas e isso está sendo buscado pelo presidente regional da sigla, Mauro Nazif, que participou da reunião em Rolim, ainda que as decisões na Executiva Nacional sejam para apoio a outro bloco político.

Com as pessoas presentes de pé e o aplaudindo, Expedito Júnior falou que a política hoje deve ser feita com mãos dadas e não com brigas e que em seu coração não há espaço para brigas nem ressentimentos. Por isso, Expedito disse que Rondônia precisa de pessoas capazes e que pensem no coletivo, no bem comum e não apenas no próprio bem. Expedito falou que a Segurança Pública precisa ser analisada e melhorada para que a população tenha paz para ir à escola ou fazer o que for preciso para melhorar a sua vida. Ele falou que a administração pública precisa que todos os seus setores sejam bem conduzidos para que o Estado cresça. Sobre ataques que tem recebido, Expedito Júnior falou que não vai dar atenção e que vai continuar trabalhando, já que os seus inimigos são os problemas no Estado de Rondônia e não pessoas. Sobre as pressões que sofre sobre sua pré-candidatura, Expedito Júnior disse que quem escolhe isso é o povo e não apenas uma pessoa. Ele reforçou que não vai falar mal de nenhum outro candidato e que suas propostas é que falarão sobre o que quer para melhorar o Estado de Rondônia, com o desafio de ser melhor que todos os governadores que já passaram pelo Estado, por que “Rondônia pode mais”.

O discurso de Mauro Nazif foi iniciado com os presentes gritando “vice” e falou da sua ligação com os familiares de Expedito Júnior por questões partidárias e afinidade. Nazif lembrou que iniciou sua vida política no PSDB e até hoje tem muitos amigos na sigla tucana. Nazif disse ainda que os palanques dele e de Expedito sempre foram de lados opostos e que o respeito sempre existiu. Para Nazif, fazer discurso é fácil, mas as pessoas convencem as outras com atos e Expedito Júnior deu demonstrações no período que trabalharam juntos no Congresso Nacional de que o coração à frente de suas ações é uma das suas maiores características. Nazif lembrou a briga de Expedito sobre a dívida do Beron, que ele conseguiu vencer no Senado e hoje é uma questão judicial. Lembrou ainda a luta para a aprovação da PEC da Transposição (hoje emenda constitucional 60), que à época tinha o descrédito de muitos, que alegavam ser meramente questão politiqueira, mas que hoje representa a possibilidade de uma economia de mais de R$ 30 milhões aos cofres públicos rondonienses.

Apresentado como pré-candidato ao Senado pela família de Rondônia, Agnaldo Muniz falou que as mudanças que o Estado precisa podem ser feitas com mais responsabilidade e consciência dos homens e mulheres que serão escolhidos pelo povo. Agnaldo Muniz falou que foi o povo que escolheu o nome de Expedito Júnior para que fosse pré-candidato ao governo e da mesma forma está acontecendo com Mauro Nazif, que já foi escolhido pelo povo para que possa ser o vice de Expedito, caso as convenções confirmem as candidaturas dos dois.

O pré-candidato ao Senado pelo PSC falou ainda que lideranças, como do vereador rolimourense Jairo Benetti, fazem do grupo de Expedito o mais forte de Rondônia. A questão ambiental voltou a ser criticada por Agnaldo Muniz, que falou ainda que Rondônia tem suas características e não pode ser debatida no mesmo bolo que Acre e Amazonas. Principalmente sobre o agronegócio, Agnaldo lembrou que é preciso maior atenção da classe política e para isso é necessário uma união da classe política, facilitando a aquisição de documentos e financiamentos para os produtores.

A mobilização que houve no Senado Federal, com a participação de um senador rondoniense, para que o salário dos servidores públicos fossem congelados por 10 anos também foi criticada por Agnaldo Muniz, que lembrou ainda os maustratos a servidores da Educação recentemente, com cacetete, spray de pimenta e “no bico da botina”, por reivindicarem melhores salários. A mordaça que está sendo imposta pelo Decreto dos Direitos Humanos também foi criticado por Agnaldo Muniz, que defende ainda os valores da família. Para Agnaldo, o direito da família não pode ser colocada em segundo plano para que o direito dos homossexuais, por exemplo, seja defendido.

Mileni Mota falou que o encontro de Rolim de Moura serviu para demonstrar que o nome do pré-candidato ao governo, Expedito Júnior, não tem somente o PSDB ao seu lado, mas sim de vários outros partidos, que vão junto com ele. Mileni disse ainda que o trabalho de Expedito Júnior até hoje é lembrado em todo Estado e serve até hoje para muitas coisas, até mesmo para tratores desfilarem pelas cidades como se fossem apenas do governo. Mileni Mota lembra que foram os recursos de Expedito que possibilitaram que esses tratores fossem adquiridos pelo Governo do Estado.

O empresário Cesar Cassol falou que é importante que a democracia tenha representantes de todas as classes e o PSDB leva isso à população, com nomes de pré-candidatos de todos os segmentos. Para Cesar Cassol, Rondônia é o futuro celeiro do Brasil e por mais que ambientalistas falem em preservar a Amazônia, o maior problema está nos grandes centros, como na cidade do Rio, que foi construída sobre áreas de proteção ambiental e lixões, levando a tragédias, como a vista recentemente. Para Cesar Cassol, Rondônia pode se desenvolver muito mais e por amar o Estado quer que ele possa avançar com toda a sua possibilidade de produção.

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