Desvio de recursos da Assembleia causa bloqueio de bens de acusados
Foto: Divulgação
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Os réus
José Carlos de Oliveira, o Carlão de Oliveira; Evanildo Abreu de Melo, João Batista dos Santos, conhecido por João da Muleta ; Mauro de Carvalho, conhecido por Maurão de Carvalho ; João Ricardo Gerolomo de Mendonça, o Kaká Mendonça; Francisco Izidro dos Santos, o Chico Doido; Ronilton Rodrigues Reis, o Ronilton Capixaba; José Emílio Paulista Mancuso de Almeida, Daniel Neri de Oliveira, Haroldo Franklin de Carvalho Augusto dos Santos, Amarildo de Almeida, Nereu José Klosinski, Renato Euclides Carvalho de Velloso Viana, Francisco Leudo Buriti de Souza, Ellen Ruth Cantanhede Salles Rosa, Edison Gazoni, Marcos Antônio Donadon, Carlos Henrique Bueno da Silva, Edézio Antõnio Marteli, , Neodi Carlos Francisco de Oliveira, Alberto Ivair Rogoski Horny, Deusdete Antõnio Alves, Everton Leoni, Paulo Roberto Oliveira de Moraes, José Caleide Marinho de Araújo, que, a época, usava o nome falso de Sidney Gonçalves Nogueira; Moisés José Ribeiro de Oliveira e Terezinha Sterlita Grandi Marsaro.
O(s) crime(s)
Eles desviaram, em proveito próprio e de terceiros, segundo o que foi apurado pela Polícia Federal, R$12.308.231,07 (doze milhões, trezentos e oito mil, duzentos e trinta reais e setenta e um centavos) entre junho de 2004 e junho de 2005, valor dividido entre essas pessoas, a maioria, na época, parlamentares.
Signo da ilegalidade
O papel do réu José Caleide Marinho de Araújo, o Sidney da Signos era estratégico nesse esquema. Para se ter uma ideia da desfaçatez dele, foi criada na contabilidade da empresa Signo, uma empresa contratante com o sugestivo nome de “A L TRANSP. COMB. NACIONAL LTDA.”,cujas iniciais (AL) indicam a origem dos cheques (Assembleia Legislativa). E para esculhambar de vez com a cara da população, a tal empresa constava com o CNPJ da própria Assembleia, demonstrando deboche ao contabilizar os lucros com dinheiro roubado dos cofres públicos através de um famigerado esquema de folha de pagamento paralela, uma versão rondoniense dos atos secretos do Senado.
A punição
A Justiça, através de uma Ação Civil Pública, determinou o bloqueio dos bens de todos os citados como réus. Comunicou o Idaron para que não seja autorizada a transferência de nenhuma cabeça de gado das propriedades dos acusados (sim, praticamente todos são fazendeiros) e acionou o convênio BACENJUD para bloqueio em contas correntes. Eu acho pouco. Vamos aguardar que sejam presos, mas em cadeias separadas, porque juntos nas ruas foram capazes de, segundo a PF, de saquear uma fortuna. Na mesma unidade prisional, caso venham a ser presos um dia, o que eu sinceramente duvido, seriam bem capazes de organizar um golpe na contabilidade do presídio.
Querendo voltar
Entre as “estrelas” do banco dos réus, alguns querem voltar ao parlamento estadual e são pré-candidatos nestas eleições. São eles, Emílio Paulista, Ronilton Capixaba, Nereu Klosinsky, Leudo Buriti, Carlão de Oliveira, Kaká Mendonça, Marcos Donadon, João da Muleta, Edson Gazonie, Amarildo, Beto do Trento e Edésio Marteli. Se você se preocupa com Rondônia, faça campanha contra esses aí.
Situação difícil
A região da cidade onde estão sendo construídos os viadutos, que por acaso também é onde tem o maior fluxo de veículos está caótica. Tanto o Trevo do Roque, quanto da Campos Sales, assim como o acesso a Avenida Jatuarana, pela BR 364, estão um verdadeiro pandemônio. A culpa é da prefeitura e das empresas que estão construindo os viadutos. Não sou contra os novos acessos, sou contra a incompetência em administrar uma situação que se apresentava evidentemente problemática e resolveram tudo “nas coxas”.
Explico
Não existem sinalização dos desvios. Quem vem pelas marginais, simplesmente segue o fluxo e reza para estar no caminho certo. Os desvios estão esburacados e nem em pista de rally é possível encontrar tantos buracos. Quem antes gastava cerca de 20 minutos no trajeto bairro-centro, agora não gasta menos de 40 minutos. Os usuários de transporte público sacolejam em ônibus lotados, que dividem os desvios com carretas, motocicletas, pedestres e ciclistas. Porto Velho lembra aquelas cidades perdidas nos confins da Bolívia. Não é possível que se permita tamanha incompetência e falta de organização. Tem horas que a indignação é tão grande que o sentimento muda, e passa a ser de desânimo. A falta de compromisso e respeito da atual administração com a população que votou nos candidatos da companheirada não tem tamanho. O pior é que tem gente que defende.
Mascarando
E a prefeitura cinicamente coloca no ar comerciais falando sobre as melhorias da cidade, com pessoas rindo e elogiando a atual administração. Não sei como foram feitas essas peças publicitárias e nem quais os argumentos que os produtores usaram para convencer aquelas pessoas que dão depoimentos favoráveis a essa situação humilhante pela qual passa a maioria da população dessa cidade, que vem sofrendo há 6 anos nas mãos da companheirada. E ainda fazem festa pela entrega de uma reforma meia-boca que fizeram no mercado municipal. Socorro.
Aliás
Porto Velho está mesmo largada às traças. Lá no departamento de logística da prefeitura (trevo da Campos Sales em direção ao Roque), tem uma ambulância do Serviço de Atendimento Médico de Urgência – SAMU - abandonada como se fosse um ferro velho. O cuidado com o patrimônio é zero, ainda mais que continuamos com o barco-hospital Floriano Riva desaparecido. Na rua Alexandre Guimarães, se você for andar por ela, na altura do bairro Agenor de Carvalho, ande sempre pela direita ou esquerda se tiver vindo, nunca pelo meio, já que muitos bueiros estão sem tampas e os bombeiros já atenderam uma ocorrência de óbito numa situação dessas na rua Plácido de Castro. Na avenida Amazonas tem outro, perto da empresa Rondoquímica. Veja abaixo duas fotos da ambulância abandonada
Trevas
A Ceron, que agora se chama “Eletrobrás Distribuição Rondônia” brindou parte da população de Porto Velho com um apagão que durou cinco horas. Foi uma noite “daquelas”. Exatamente na hora em que o cidadão chega em casa após um dia exaustivo de trabalho, a energia é interrompida. O calor aumenta, as pessoas vão para as calçadas aguardar o restabelecimento do serviço. Os mosquitos começam a zunir, os bebês que estavam dormindo acordam chorando, a cachorrada começa a latir e, no dia seguinte, como se nada tivesse acontecido, é enviada esta nota, “A Eletrobras Distribuição Rondônia informa à população de Porto Velho que a queda de energia ocorrida na noite de 19 de abril, segunda-feira, das 22 horas e 18 minutos até as 23 horas e 51 minutos, deveu-se a problemas técnicos na Subestação (SE) Alphaville, que abastece parte da capital. A manutenção da SE Alphaville está a cargo da Eletrobras Eletronorte, que está tomando as devidas medidas visando evitar ocorrências desta natureza. A Eletrobras Distribuição Rondônia pede desculpas pelos transtornos causados à população e agradece a compreensão de seus clientes”. E a vida segue, mesmo às escuras.
Só que
Apesar da Ceron dizer que o apagão durou pouco mais de uma hora, moradores de diversos bairros contestam essa versão. A média, segundo os reclamantes, foi de 5 horas sem energia. Eu acredito neles.
Chifre em cabeça de cavalo
Antes de completar 24 horas no ar, a campanha institucional em comemoração aos 45 anos da TV Globo foi retirada da programação por decisão da emissora. Motivo: declarações na web de pessoas ligadas à campanha da pré-candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, acusando o jingle de embutir, de forma disfarçada, propaganda a favor do pré-candidato do PSDB, José Serra. A polêmica começou depois de blogueiros traçarem um paralelo entre trechos do jingle da Globo e o slogan da pré-campanha de Serra, “o Brasil pode mais”. Em nota, a emissora argumenta que a campanha foi criada “comprovadamente em novembro do ano passado, quando não existiam nem candidaturas, muito menos slogans eleitorais”. Veja abaixo o comercial e tire suas próprias conclusões.
No Pará
A Justiça Federal de Altamira suspendeu pela terceira vez o leilão da hidrelétrica de Belo Monte. A liminar foi concedida por volta das 12h de hoje, em ação civil pública movida pelas organizações Amigos da Terra – Amazônia Brasileira e Associação de Defesa Etnoambiental - Kanindé. Mesmo assim, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) realizou o leilão, o que pode se configurar como desobediência à ordem judicial. O Ministério Público Federal, que atuará nesse caso como fiscal da lei, porque não é autor da ação, vai indagar à Aneel por que não paralisou imediatamente o leilão depois da decisão judicial de hoje. A Justiça Federal em Altamira informou que notificou os réus às 12h25, portanto antes da hora em que começou o leilão, às 13h20. Os procuradores da República que acompanham o caso consideram que a realização do leilão hoje, pela Aneel, pode configurar desobediência da decisão judicial. Se a Advocacia Geral da União ou Aneel tiverem sido notificadas antes ou mesmo durante a licitação, deveriam ter paralisado imediatamente o certame.
Redesenhando mapas
A cidade de Concepción, localizada na região de Bío Bío, sofreu um deslocamento de três metros na direção oeste como consequência do terremoto de 8,8 graus na escala Richter que atingiu o Chile em 27 de fevereiro. Segundo um estudo divulgado nesta segunda-feira, 19, pela Universidade de Santiago, as placas tectônicas se moveram após o tremor, o que provocou mudanças em algumas coordenadas geográficas, como as de latitude e longitude. Assim, explicou o professor René Zepeda, os dados utilizados até o ano passado "não coincidem" com os locais que representavam, o que pode gerar uma série de problemas nas áreas de cartografia e engenharia. Por isso, existe a necessidade de "fazer novas medições e estudos" para definir a localização exata de algumas localidades chilenas.
Contatos
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Na TV
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